“Artistas” destruindo um Maverick
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“Artistas” destruindo um Maverick


A arte é uma coisa relativa. Quando a fonte de inspiração se esgota e tudo o que o artista tem à sua frente é uma muralha vazia de idéias ou conteúdo, existe sempre uma forma apelativa de se causar impacto: chocar o público. Palavrões, sexo explícito, atos escatológicos, deitar pelado na rua, cenas de estupro, soco na cara, existem incontáveis formas.

Justificar a idiotice é simples. Basta usar metalinguagem: "é a arte pela arte". Quanto mais tortas as linhas, quanto mais difícil o canal de comunicação, melhor o disfarce para o artista vazio de conteúdo. Seja vazio naquele momento, seja vazio perpétuo. É mais fácil prender a atenção e causar sensações viscerais com violência explícita. Formas mais sutis ou complexas demandam talento, inspiração, refinamento.

Neste aspecto, este tipo de artista apelativo nada se difere de programas televisivos de baixo nível. Violência sem cortes, com justificativas diversas, mas somente um objetivo: aparecer, de preferência com a maior e mais chocante melancia possível pendurada no pescoço.

chelpaferro

É exatamente isso o que os artistas plásticos da Chelpa Ferro fizeram com este Maverick 1974 das fotografias acima, em uma performance de destruição do automóvel ao vivo, ocorrida na 25ª Bienal de São Paulo (isto foi em 2002, vale lembrar que naquela época um Maverick não valia p*#&@ nenhuma, diferente de hoje que qualquer sucata é vendida por R$ 20 mil). "Autobang", este era o nome. Penduraram uma enorme melancia amarela no pescoço, e estouraram-a nas próprias testas.

As marteladas e cacetadas no Ford eram ritmadas, ou mais ou menos isso. Era uma tentativa de se realizar algo primata, tribal, visceral. Um Stomp paraguaio, utilizando um automóvel chamativo como suporte sonoro. Porque se uma geladeira ou uma churrasqueira estivesse no lugar do Maverick, o público não daria a mínima. Apelar a um ícone da indústria automobilística brasileira foi necessário, pois o conceito da performance era anêmico de nascença.

Alguns chamaram o trabalho de "improvisado", "irreverente". Meu veredito é: "embaraçosamente medíocre". Se chamar a atenção por si só, não importando por quais meios, é arte; então a Chelpa Ferro obteve sucesso na 25ª Bienal de São Paulo. Seja lá o que isso signifique.

Enviado por Lucas Cola – Fonte: Blog do Mulsanne




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