“Fala aí pessoal do BA!
Meu nome é Henrique “Bokão” Garcia, tenho 16 anos e moro em Candiota–RS, sou estudante do ensino médio e de mecânica em usinagem no SENAI. Bom, eu acesso o BA aproximadamente umas 3 vezes ao dia, só para ficar observando as bizarrices, é muito dificil eu fazer comentários, mas às vezes eu faço. Vamos ao que interessa, amo carros, minha vida é sobre carros, eu estudo automobilismo, meus amigos às vezes dizem que eu sou doente por quatro rodas. Tenho pavor de “xulling” e dos manos “tejoleiros roadstar”, pra mim uma simples rebaixada e rodas 15” já estão no máximo de personalização. O som tem que ter qualidade, porque ouvir funk em uma caixa de abelhas é muita baianagem né!
Meu pai tem uma L200 GLS 1997 (apesar de eu gostar de carros rebaixados, gosto principalmente de caminhonetes como L200 e Hilux, e de jipes, como Jeep Willys, Troller, Bandeirantes, Hummer…). É uma caminhonete de extrema qualidade, e que está extremamente original. Meu pai é o terceiro dono dela, a picape está impecável. O primeiro dono rodou aproximadamente 6 meses, era carro de viagem, e foi vendida para um médico que a utilizava só para viagens e pescarias. Nós a compramos em 2009 com quase 100.000 km, hoje ela está com quase 190.000 km, pois a utilizamos para viagem quase todos os finais de semana.
Mas a principal vantagem da L200 é a mesma de quase todos os carros japoneses, ela não quebra! Em dois anos, foram trocados apenas os 4 pneus, óleo, filtros de óleo e de ar, ar-condicionado, amortecedores, buchas de suspenção e rolamentos de rodas. A pior das manutenções foi uma vez que a correia dentada pulou e o motor saiu de ponto, resultado: uma correia nova e R$ 600 de manutenção no motor, depois disso nunca mais deu problema. Para uma caminhonete de 14 anos, que faz média de 12,5 km/l com ar ligado, está ótimo.
Esta L200 prova que é possível ter uma camionete robusta, em que você se destaca, não tem problema com manutenção, e ainda enfrenta crateras lunares buracos das ruas brasileiras com tranquilidade. Dá pra manter uma caminhonete antiga com o máximo de capricho e originalidade, sem ter que fazer gambiarras, como nós vemos no BA.
Grande abraço a todos!”