“Fala pessoal do BA!
Meu nome é Luiz Fernando Wernz e acompanho o blog faz muito tempo, pelo menos umas duas vezes ao dia visito o blog. Eu particularmente não sou fã de tuning, prefiro os carros originais. E foi por isso que eu comprei um aspirante a clássico; seguem as fotos do meu Vectra GSi 94/94 prata argenta, com 158.000 km rodados, completamente original, exatamente como pretendo manter e como acho que este carro merece ser mantido, por diversos motivos. Como por já ter ostentado o título de carro mais rápido do Brasil, por ter refinamentos tecnológicos não vistos nas gerações posteriores do Vectra, como o sensor de massa de ar, que proporciona uma queima de combustível praticamente sem perdas e que tornam o GSi, ao mesmo tempo, o mais rápido e mais econômico Vectra da história deste automóvel no Brasil.
Vale ressaltar, como é um carro pouco conhecido do grande público, que este Vectra tinha o mesmo conjunto mecânico do Calibra (o famoso motor C20XE), com 150 cv de potência a 6000 rpm, 20 kgfm de torque a 4600 rpm, 0 a 100 km/h em 9,27 s e velocidade máxima real de 207,7 km/h. Lembrando que os números de desempenho são da Quatro Rodas de dezembro de 1993, de um modelo pré-série, ainda sem os ajustes finais. Ah! E o consumo médio do carro nos testes da revista ficou em excelentes 11,91 km/l. O meu, particularmente, nunca fez menos de 10 km/l em trechos estritamente urbanos. Para um carro com essa performance e porte, é uma boa marcal (para aqueles que pré-julgam qualquer Vectra como gastão, sem ao menos conhecer a versão GSi, pensar duas vezes antes de dizer algo).
De diferenciais mecânicos ele conta com coletor de escape em aço inox de disposição 4 em 2 de fábrica, eixos dos comandos de válvula ocos (alívio de massa), cabeçote preparado pela Cosworth, injeção eletrônica seqüencial, freios a disco nas 4 rodas com ABS e suspensão com calibração mais firme frente à dos Vectras GLS e CD da mesma geração. É uma versão diferenciada, de um bom esportivo da indústria nacional e que pretendo conservá-lo como veio ao mundo.
Abraço!”