Bahrein abre F1 com maior número de campeões desde 99

Em 2010, Schumacher, dono de sete títulos mundiais, está retornando à pista após três anos de aposentadoria e desafiará outros três nomes já consagrados: o espanhol Fernando Alonso, campeão em 2005 e 2006, e os britânicos Lewis Hamilton (2008) e Jenson Button (2009).

A temporada que está para começar marca ainda o retorno do nome Mercedes-Benz à Fórmula 1. Embora já estivesse ligada ao campeonato como fornecedora de motores de McLaren, Brawn GP e Force India, a montadora alemã não tinha uma equipe de fábrica há 55 anos. Em 1954 e 1955, a marca conduziu o argentino Juan Manuel Fangio a dois dos cinco troféus que detém.

Fora a Mercedes, a Sauber e a Lotus também retornam, porém de ausências bem menores: de respectivamente quatro e 15 anos. As escuderias se juntarão às novatas Virgin, que contará com Lucas di Grassi, e Hispania Racing, que terá Bruno Senna. Ambos os brasileiros também iniciarão suas trajetórias na categoria, assim como o russo Vitaly Petrov, da Renault, o alemão Nico Hulkenberg, da Williams, o indiano Karun Chandhok, da Hispania. Não havia tantos estreantes em uma mesma temporada desde 1994.

As novidades na Fórmula 1 neste ano, no entanto, não param em pilotos e equipes. No regulamento, a principal mudança foi a proibição do reabastecimento, que era permitido durante as corridas desde 1994. Agora, os carros comportam tanques maiores, e os pilotos estão liberados para disputar de forma efetiva a pole position, pois a quantidade de gasolina utilizada nos treinos de definição do grid de largada não precisará mais ser levada à prova. Por outro lado, outra alteração obrigará os dez melhores pilotos da parte final da classificação a começarem os grandes prêmios com os mesmos pneus usados no treino.