Hey fellas! Estamos de volta com mais um post da série Caldeirão do Xunning. E dessa vez o xunning extremo volta com força nesse episódio!
Este é Alan Halian, dono de um Chevrolet Chevette SL 1979 (ou o que sobrar dele depois de transformado…)
Nesse episódio, Luciano Mr Xunning Huck decidiu fazer diferente: ao invés de selecionar uma das várias cartas que chegam a produção do Caldeirão do Huck, ele decidiu ir “caçar” uma vítima pessoa com seu carro, preferencialmente com problemas mecânicos parado em algum lugar. Sair “caçando” pelas ruas do Rio de Janeiro seria um tanto cansativo, mas ele teve uma idéia: ele abusou a estrutura do Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro, que é o “centro nervoso” da cidade onde ficam os olheiros, monitorando as mais de 400 câmeras instaladas em vários pontos de cidade, para aumentar seu “campo de visão” para esta caçada.
Huck dentro do Centro de Operações no Rio: “- interceptem aquele carro!” (#DatenaFail)
Já instalado no local com sua equipe, Luciano “Jack Bauer” Huck começa a “caçada” de um infeliz “sortudo” que terá seu carro modificado no quadro Lata Velha. A procura começa oficialmente por volta de 8:30 AM, e lá ficam Luciano, sua equipe e a equipe do Centro de Operações. São muitos monitores e o tédio começava a bater na equipe do Caldeirão (e olha que só tinha se passado algumas horas, e o máximo que eles encontraram foi um ônibus já sendo rebocado por um guincho da CET Rio).
Huck localizando sua “vítima” “-Pára tudo! Quero a localização daquele carro agora!” (#DatenaFailX2) ¬¬”
Até que ao 12:27 PM, um dos olheiros localiza um carro quebrado. Ao ver a cena, Huck grita “pára tudo! quero imagens desse carro!” (até parece que incorporou o Datena nessa hora O.o*) Ainda no “Datena mode On”, Luciano pede a localização do carro e em seguida segue com sua equipe até o local, sendo Huck e um câmera man a bordo do guincho plataforma da CET Rio, e o restante vindo logo atrás na van da Tv Globo. Chegando ao local, mais precisamente a rua São Francisco Xavier, próximo ao Maracanã, Huck e a sua equipe já avistam o Chevette e Huck pede ao motorista do caminhão para parar um pouco a frente do carro.
Luciano Huck entrando no carro do Alan, para surpresa (ou seria desespero?) do dono do Chevette
Enquanto o dono do “chevas” tentava a todo custo fazer o carro funcionar, Luciano entra no carro para surpresa de Alan Hallian, dono do carro, morador de São Cristóvão/RJ e funcionário de uma companhia de gás da cidade do Rio de Janeiro. Luciano começa a conversar com Alan dizendo que estava fazendo uma matéria sobre o funcionamento dos sistemas da cidade, como monitoramento e coisas relacionadas. Luciano começa aquele discurso, como de costume, e no final diz que o Lata Velha era com ele. O curioso foi que Alan ao ver Huck entrando em seu carro logo disparou “-quem foi que mandou a carta pro Lata Velha dessa vez?” (talvez já prevendo o pior o.o*)
Huck e Alan conversando. Mal sabia Alan que o Lata Velha seria com ele… (se bem que ele já havia “previsto” isso)
Feliz e surpreso, Alan começa a mostrar o seu carro, um Chevette SL 1979. Mas esse não era um Chevette comum: logo de cara já aparece nada mais nada menos que um “afuderozo” motor APzaum turbinado milinove com “treskilimei” de pressão” no lugar do motor 1.6 original, um HallMeter (aparelho para medir a mistura ar/combustível que é enviada ao motor) e aquela relojoaria básica para um carro turbo, só que escondido no porta luvas pra não chamar a atenção dos puliça. O restante do carro até que estava aceitável, com interior original e bem cuidado, sendo o único detalhe era a caixa de roda traseira com um pequeno podre, que por sinal Huck começa a cutucar, pra desespero de Alan (sádico detected).O carro tinha até ar condicionado (resta saber se era original ou não. Algum “chevetteiro” de plantão ai?")
Alan dizendo a Huck o que ele gostaria de fazer em seu Chevette Turbo (sim, tem um motor turbo ali!)
Conversando com Huck, Alan diz o que ele gostaria que fosse feito no carro. Leiam com atenção: reforma na carroceria (vide eliminar os podres e fazer uma pintura), instalação de um sistema de som com tela de DVD e a colocação dos mostradores (aka relojoaria) na parte de cima do painel. Bom, seria algo bem simples de fazer, mas se eu conheço bem essa gangue equipe, eles não vão fazer esses “pequenos detalhes” (o projeto deles é de dar medo, mas não vou contar pra não estragar a desagradável surpresa)
Como todo episódio do Lata Velha, o carro é transformado, e o própriotário proprietário acaba tendo que se transformar para ter seu carro de volta. Com Alan não foi diferente: para ele ter seu Chevette SL 1979 APzaum com treskilimei de turbo sparradaum de volta ele terá que interpretar John Travolta no musical Grease – Nos tempos da Brilhantina, com participação da mulher dele, a Elaine, no papel de Olivia Newton John (retroescavadeira de ouro hein?!?!? O.o*).
O primeiro desafio: convencer sua esposa Elaine a participar do desafio. Não foi fácil!
O desafio foi aceito por parte do Alan, restando convencer a Eliane a participar da roubada apresentação. Como Eliane trabalha na mesma empresa que Alan, ele junto com seu carro no guincho plataforma segue para a área administrativa da empresa, para surpresa de Elaine, ainda mais com uma equipe de tv gravando tudo. Alan conta a ela que para ter o carro de volta, ela teria que se apresentar junto com ele no palco do caldeirão. É ai que a tensão aumenta: ela olha desconfiada e manda um sonoro “não”, dizendo que era tímida e tudo mais. Alan tenta ao máximo convencer Elaine a participar dessa pagação de mico apresentação, até que ela cede dizendo que participaria, mas logo depois dizendo “-em casa a gente conversa…” (será que rolou um pau no cafofo deles ?!?!? hihi)
Desafio aceito por ambos, o Chevette vai para a casa dos horrores oficina do Lata Velha, enquanto o casal vai para o Projac. Seria um desafio daqueles, tanto para o casal aprender os passos de Grease, quanto para a equipe de xuneiros noiados customizadores dedicados em preparar este “Chepalão” (Ops, deixei escapar uma dica!)
Não, você não está “dorgado” (ainda…): colocaram um motor de 6 cilindros neste Chevette O.o*
Enquanto o casal “Grease” ensaiava os passos com a ajuda dos atores e coreógrafos Victor Maia e sua assistente Larissa Landim, e dos diretores de musical Cláudio Botelho e Charles Moëller (pronuncia-se “miler”) , o Chevette era totalmente transformado. Não foi nada fácil tanto para o casal quanto para a equipe da oficina, diga-se de passagem. Chegada a hora da apresentação, todos estavam apreensivos, incluindo o casal. Mas no decorrer da apresentação, o desempenho dos dois foi muito satisfatório, com os passos bem executados (e dessa vez o playback foi obrigatório, pois dançar e cantar em inglês seria pedir demais né?)
A apresentação do casal Alan e Elaine: o esforço foi grande e tiveram uma bela apresentação.
Terminada a apresentação, muito boa por sinal, a platéia vibra com o desempenho, e claro o carro volta para o Alan. Veja como era o carro antes:
O carro até que estava bom, precisando de alguns retoques, mas…
Sim, poderiam apenas restaurar o carro, mas se depender do Lata Velha o resultado vai sempre sair assim:
…acabou virando isso ai! Um verdadeiro xunning extremo! O.o*
É isso ai mesmo que vocês estão vendo! Ai vai a listagem da grande xunagem modificação neste Chevette: começamos com a instalação de um motor Chevrolet 250ci (4100 Cm³ de cilindrada) e bicombustível (só na cabeça do Huck, pois é um carburador para etanol e olhe lá) com cambio de 5 marchas herdado do Opala/Diplomata, com com os devidos reforços para receber o afuderozérrimo motorzão, rodas aro 19” com pneus Good Year de perfil baixo, alargamento das caixas de rodas com pára-choques moldados em massa plástica (!!!), frente semelhante ao Chevrolet Camaro atual e traseira inspirada nos Ford Mustang da primeira geração (WTF ?!?! O.o*) usando lanternas de LED´s, pintura dorgadassa em duas cores do tipo “flake”, vidros novos anti-depredação, interior na mesma cor externa do carro, bancos concha, sendo dois na frente e um na traseira no meio de 4 subwoofers instalados em uma base de fibra de vidro, e demais acessórios da Sparco. (WTF !?!? O.o* X2 combo Whatahell O.O*).
Pausa para respirar…
Ainda não acabou: capô com scoop central e 2 amortecedores para auxiliar na abertura, estepe igual as demais rodas no aro 19”, módulos de potência para o som, que conta, além dos falantes na traseira, com um aparelho de MP3 e DVD de tela retrátil, retrovisores com piscas embutidos Metagal, faróis de Honda CG Titan com xenon e Angel Eyes e bocal do tanque de combustível vindo das motos esportivas (vide Honda CBR 1000 RR e afins), e mais alguns outros pequenos detalhes.
Alan e seu “Chepalão” xunnado customizado: feliz da vida por pouco tempo
Veredicto:
Bem como imaginei: me segurei ao elogiar o trabalho da “CrossBrasa” do ultimo post (para não acontecer o mesmo quando elogiei a Belina ambulância Canina e na sequencia aparecer aquele Logus Tejolo Pastilhado) mas não teve jeito: a recaída foi brutal! O carro, apesar de ter alguns poucos podres e marcas do tempo, estava bem íntegro e mantendo boa parte de sua originalidade (tirando o fato de ter um motor APzaum com trequilimei de turbo turbo) e poderia muito bem ser restaurado e ganhando uma leve customização, mas Huck e sua equipe decidiram radicalizar com o coitado do Chevette SL 1979.
Só pelo fato de terem instalado um motor enorme em um carrinho, alegando que a legislação limita as modificações na potência do motor (o que não procede e serviu de desculpa para fazer isso) já mostra que o que manda ali é o exibicionismo. Me estranhou o próprio Huck falar em legalidade do carro, quando o veículo em questão foi totalmente alterado (tantas modificações e não recebeu nem um sistema de freio decente!). Em uma vistoria o carro seria barrado em vários aspectos, desde que feita por uma entidade séria e competente, mas pelo visto sempre dão um jeito ¬¬”
Um carro desses não tem a mínima condição de ser usado no dia-a-dia! Por mais leve que seja, há um motor de 6 cilindros e 4.1 litros, que já bebe um bocado, tendo sua autonomia agravada por usar etanol. A potência é maior, nós sabemos, mas o consumo vai as alturas! O Alan tá curtindo seu novo brinquedo e realizando um sonho, e não tiro o mérito dele, mas logo ele vai perceber que esta brincadeira vai ficar cara daqui um tempo :(
Se eu algum dia eu tiver um carro que esteja precisando de um “upgrade”, e alguém mandar uma carta pro Lata Velha falando sobre ele e esta carta for selecionada, pode ter certeza que direi assim: “-lamento mas não quero participar do quadro”. Se houver a insistência eu serei taxativo: “-eu quero meu carro assim e será eu que vai comandar a reforma, sendo do meu jeito”. Se não for assim, dispenso!
Desculpem o desabafo, mas eu tinha que escrever isso ^^!
E por hoje é só fellas.Continuem com a gente ;D