Governo deveria priorizar o desenvolvimento sustentável
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Governo deveria priorizar o desenvolvimento sustentável


Oportunidade perdida de apelar ao desenvolvimento mais sustentável do país.

A Quercus classificou hoje como «lamentável» o exemplo dado pelo Governo ao premiar com automóveis topo de gama os contribuintes que peçam faturas, uma opção «insustentável e contraditória» perante o objetivo de ter uma fiscalidade verde. «É um evento lamentável da parte do Estado porque dá um sinal errado num contexto de dificuldades econômicas que atinge a população portuguesa e em que seria desejável sensibilizar para um consumo mais amigo do ambiente», disse à agência Lusa Francisco Ferreira, da associação ambientalista.

Numa questão «crucial» como as compras ecológicas, «o próprio Estado podia e devia fazer muito melhor, adquirir papel reciclado, lâmpadas mais eficientes, e não o está a fazer», realçou.

O Governo aprovou na quinta-feira a criação de um sorteio apelidado de «Fatura da Sorte» para premiar a cidadania fiscal dos contribuintes. «Não deixa de ser curioso que há menos de 10 dias os ministros das Finanças e do Ambiente tenham iniciado uma reforma fiscal verde. É do mais contraditório possível esse mesmo Estado estar a estimular uma fiscalidade mais correta do ponto de vista ambiental, por um lado, e acenar agora com um prêmio que, pelo impacto que tem, transmite uma imagem errada», salientou Francisco Ferreira.

Para o responsável da Quercus, trata-se de «uma oportunidade perdida de apelar ao desenvolvimento mais sustentável» do país.

A associação de defesa do ambiente identificou cinco «razões insustentáveis», contra o prêmio, começando pelo facto de ser um automóvel, logo um estímulo à

mobilidade rodoviária individual, que é uma das principais causas de problemas ambientais.

Por outro lado, um automóvel de alta gama simboliza um desnecessário consumo de recursos, tem uma pegada ecológica muito maior em termos de construção e provavelmente será um veículo importado.

Os ambientalistas sugerem ao governo investir em veículos elétricos pois a mobilidade elétrica «está praticamente estagnada», mas se insistir no carro novo de alta gama, o Executivo de Passos Coelho deve fazer uma escolha ambiental e energeticamente eficiente.

Publicado em Verdesobrerodas
Fonte: tvi 24






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