História dos Automóveis: Volkswagen Gol
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História dos Automóveis: Volkswagen Gol





Acima, um Gol geração 5 ano 2012

A Volkswagen do Brasil já vendeu mais de 4 milhões do seu modelo Gol, recorde difícil de ser batido, de automóvel mais vendido da história da indústria brasileira, com posição de destaque entre os carros de maior êxito no mundo. Uma trajetória que começou atribulada, em 1980, mas que foi reconduzida em direção ao sucesso. Vamos conhecer em detalhes a história desse verdadeiro artilheiro da Volkswagen.

O Gol surgiu a partir da necessidade de se criar um sucessor para o Fusca após a segunda metade dos anos 1970, para enfrentar outros veículos com projetos modernos como Fiat 147 e o Chevette. Os veículos produzidos pela matríz européia não atendiam as necessidades do mercado brasileiro devido as condições de estradas e hábitos dos consumidores, exigindo assim, uma plataforma mais resistente.



Um dos primeiros desenhos de como seria o Gol

O departamento de engenharia da Volkswagen, localizada na Fabrica II, no bairro paulistano de Vila Carioca, passou a desenvolver o projeto desta plataforma com base no primeiro Polo, que fora, por sua vez, projetada na Alemanha, há alguns anos antes por Phillip Schmidt, que na ocasião, atuava na Volkswagen brasileira como diretor de Pesquisa e Desenvolvimento.




Golf (no alto) e Polo (acima), compactos feitos na Alemanha, influiram no projeto BX que se tornaria mais tarde o Gol.

A estratégia de desenvolver modelos no Brasil, embora bem-sucedida no caso do Brasília, havia resultado em insucessos como o SP-2 e o TL (outro, a Variant II, nasceria em 1977), sendo por isso contestada pela matriz alemã. Mas venceu a determinação de Schmidt e o projeto BX começou a nascer, em maio de 1976. O primeiro protótipo ficou pronto em dezembro de 1977.

A exemplo do Passat, seria um carro de dois volumes, com linhas angulosas, traseira inclinada e motor dianteiro -- mas a configuração hatchback, com a terceira porta abrangendo o vidro, foi escolhida em vez da fastback daquele modelo. Para o desenho da parte posterior do Gol - que os alemães descreviam como "cortada a machado" -, porém, a VW não se inspirou nem no Polo nem no Golf: preferiu basear-se no Scirocco, cupê esportivo baseado no Golf, que chegou a ser importado na época para fins de avaliação.



Veja como o Scirocco de 1978 já tinha perfil semelhante ao Gol

Outras diferenças significativas entre o projeto nacional e seus "primos" alemães estavam na mecânica. Em vez da posição transversal de motor e câmbio, a VW do Brasil optou pela consagrada longitudinal. E - o que se constituiria em erro -, no lugar da refrigeração líquida usada lá fora e também no Passat, foi escolhido para o Gol o motor boxer(cilindros horizontais opostos) arrefecido a ar de 1,3 litro do velho Fusca. A potência líquidapassava de 38 para 42 cv por conta da turbina de arrefecimento, que não precisava de tanta vazão, pois o motor recebia ar direto por estar na dianteira.



O Fusca (nome reconhecido pela VW somente em 1984) não saiu de linha após a chegada do Gol, mas perdeu mercado, foi descontinuado em 1986 e voltou em 1993 para morrer três anos mais tarde.

O Gol chegava ao mercado em maio de 1980, nas versões básica e L, produzido na nova fábrica em Taubaté.



Gol 1980 em foto da época

Seu nome (dado pelo jornalista Nehemias Vassão, que trabalhou na Quatro Rodas como editor de segredos de fábrica), associado a esportes como outros da VW (Golf, Polo, Derby), lembrava a paixão brasileira pelo futebol. O desenho era atual e agradável, com frente em cunha, boa área envidraçada, faróis e lanternas pequenos e simples, pára-choques metálicos cromados. O interior combinava elementos do Passat a instrumentos retangulares em uma faixa horizontal, como na Variant II.



O espaço no banco traseiro era um tanto escasso, mas o porta-malas oferecia boa capacidade, 380 litros, pois o estepe ficava junto ao motor -- além de poder ser ampliado para 1200 litros com o rebatimento do banco. Cintos de segurança dianteiros retráteis de três pontos e um rádio AM mono eram oferecidos. A transmissão, de quatro marchas (a mesma do Fusca e Kombi), dispensava a substituição de seu óleo por toda a vida do carro e o consumo atingia 15,8 km/l a 80 km/h constantes, segundo a VW. No entanto, apesar dessas qualidades, o carro não correspondeu às expectativas. Foi algo parecido com o Fox, que só deslanchou alguns meses após seu lançamento, com a adoção das quatro portas.



O motor refrigerado a ar, além de destoar da concepção moderna do Gol, tinha potência insuficiente para suas pretensões. A VW deve ter acreditado que o carro só poderia vingar, especialmente no interior do País, com o consagrado coração do Fusca. Por outro erro de avaliação, a marca priorizou a economia de combustível e optou pela versão de 1.285 cm3 com um só carburador, quando o próprio Brasília vinha com 1.584 cm3 e, desde 1976, dupla carburação.



Os 42 cv do Gol - o carro que une razão e emoção (segundo sua publicidade de época) -limitavam bastante seu desempenho em relação aos relativamente ágeis Chevette 1,6 e Fiat 147de 1,05 e 1,3 litro: acelerava de 0 a 100 km/h em cerca de 22 s e atingia perto de 130 km/h. Só não era pior porque o torque se manifestava logo em baixas rotações e o carro pesava pouco, apenas 750 kg.

As vendas logo apontaram a falha e os engenheiros da Volkswagen tiveram de agir rápido. Em fevereiro de 1981 chegava ao mercado o Gol S e LS de 1,6 litro, ainda refrigerado a ar, mas com dupla carburação, potência líquida de 56 cv e torque máximo de 11,3 mkgf. Se o nível de ruído ainda era elevado, as respostas melhoravam muito e a velocidade máxima passava a 143 km/h, com aceleração de 0 a 100 km/h em 15,4 s.



As três fotos acima são da versão L, a mais completa

Em 1981, em maio, a família BX começava a se formar com o Voyage (viagem, em francês), um três-volumes de duas portas que trazia importante novidade: o motor de 1,5 litro arrefecido a água do Passat, de 65 cv. Além do porta-malas destacado, distinguia-se do Gol pela frente, em que as luzes de direção vinham ao lado dos faróis e não no pára-choque, e oferecia também a versão GLS.



Se o Voyage nunca foi um grande sucesso no Brasil (embora tenha sido exportado para vários países, como os EUA), êxito não faltou ao novo membro da família que nascia em junho de 1982 (abaixo): a Parati, uma perua de três portas com a mesma mecânica do Voyage. Embora não se destacasse pelo espaço para bagagem, sua traseira bem inclinada conferia-lhe ar mais jovial e esportivo que o de suas concorrentes Fiat Panorama, Chevrolet Marajó e, em segmento pouco superior, Ford Belina.



A família Gol já era bem-sucedida, a ponto de a VW ter confiado na retirada de produção do Brasília, no início do ano. Mas ainda faltava um membro: a picape leve para competir com Fiat Fiorino e Ford Pampa - o Chevy 500 da GM só chegaria um ano depois. Em setembro de 1982 era lançado o Saveiro (nome de uma embarcação comum no Nordeste que transporta passageiros e carga), com o mesmo motor 1,6 a ar e a frente do Gol, capaz de carregar 570 kg.



Ainda em 1982, é lançada uma das mais lembradas séries especiais, a Copa, lembrada por muitos como o melhor Gol já feito.



Na linha 1983, Voyage e Parati recebiam o motor MD 270 ou "Torque", também empregado no Passat. A cilindrada passava a 1,6 litro.

Em março de 1983 o Voyage surgia em versão quatro-portas, a primeira num VW de três volumes desde o 1600 "Zé do Caixão". Apesar das linhas equilibradas e de possuir travas de segurança para crianças - não uma novidade, pois surgiram no Renault Dauphine/Gordini/1093, mas ainda raras na época -, não fez sucesso e durou apenas três anos.



Em 1984 foi lançado o Gol GT (abaixo) com motor MD270 1.8 do Santana, em 1986 esse motor foi substituído pelo AP-1800.



Curiosamente o Gol GT jamais teve aerofólio, mas vinha com a inscrição "GT" serigrafada em branco em toda a área inferior do vidro traseiro. "Envenenado" com o comando de válvulas mais bravo do Golf GTI alemão, desenvolvia 99 cv de potência, acelerava de 0 a 100 km/h em 9,7 s e alcançava 180 km/h.

No Salão do Automóvel de 1984 foi apresentado o conceito Voyage Tecno (abaixo), moderno para a época. Mas as quatro portas continuavam sendo rejeitadas.



Se o esportivo GT respondia pela imagem de prestígio da linha Gol, o passo mais importante rumo a seu sucesso foi o motor 1,6 arrefecido a água aplicado às versões S, LS e Saveiro LS para 1985. Desempenho, consumo, nível de ruído, tudo progredia de forma substancial. A frente era unificada com o Voyage mas - nada é perfeito - o estepe teve de voltar ao porta-malas.



O Gol passou a adotar a frente da família toda em 1985

O motor 1,6 refrigerado a ar ficou na versão básica chamada Gol BX. As lanternas de ré não possuiam lâmpadas, tendo a lente na mesma cor dos piscas traseiros, como já vinha ocorrendo na versão mais barata desde 1980. A produção do Gol BX perdurou até o fim de 1986.



Gol BX 1985

Nesse mesmo ano, foi sorteado pela Phillips 15 veículos Gol com kits aerodinâmicos fabricados pela SR (Souza Ramos), os kits eram oferecidos entre 84/86 para esse Modelo do Gol, chamado de "Chaleirinha" ou "Batedeira" por muitos, esse modelo tinha a lanterna traseira menor e farois dianteiros sem piscas que invadiam a lateral do carro.



O Gol Souza Ramos (Chaleirinha)

Em 1987 ocorre a primeira reestilização da primeira geração. O Gol ganha frente levemente mais baixa com capô redesenhado, novos faróis, grade, pára-choques envolventes, novas lanternas dianteiras e traseiras, essas agora com alojamentos para 6 lâmpadas em cada lado, embora o Gol GTS viesse com 5 lâmpadas em cada lado e as demais versões com apenas 3 lâmpadas em cada lado.



O capô ficava mais baixo e os para-choques, envolventes, em 1987

O Gol GT é substituído pelo Gol GTS (abaixo) com alterações no 1.8, que passou a ter somente o álcool como opção, pois o modelo a gasolina deixava muito a desejar em questão de desempenho para um carro "dito esportivo".



Interessante o fato de a Volkswagen insistir que o Gol GTS tivesse apenas 99 cv de potência apesar de estimativas indicarem que ele tivesse entre 105cv e 110cv. Se a Volkswagen admitisse a maior potência, o carro seria taxado com maior imposto, daí o fato de o motor ter a potência nominal tão baixa. O GTS é o primeiro Gol a vir com aerofólio de fábrica. Muda também a nomenclatura das demais versões: a S vira CL, e a LS vira GL. Em virtude do empréstimo compulsório estabelecido pelo governo para conter a alta do consumo decorrente do congelamento de preços imposto pelo Plano Cruzado, surge uma versão C, ainda mais básica que a CL, com câmbio de 4 marchas e apenas na cor branca e a álcool, destinada a frotas e órgãos governamentais, que durou apenas até o início de 1988.

1988: Marco na História: O fim do carburador



Cadê o carburador? Entrávamos na era da injeção eletrônica!

Instalada no motor 2,0 que o Santana havia recebido em maio, a injeção Bosch LE-Jetronic com ignição mapeada EZ-K permitia respostas suaves, eliminava o afogador e resultava em generosos 112 cv, com torque máximo de 17,5 mkgf -- isso utilizando gasolina, pois seria demorado desenvolver uma injeção para funcionar com álcool e havia obviamente uma corrida contra o tempo pela primazia em utilizar o sistema.

O GTi, caracterizado pela cor azul Mônaco e os pára-choques e molduras laterais em prata, lanternas traseiras fumê e novo aerofólio, esbanjava desempenho: máxima de 185 km/h e 0 a 100 em 8,8 s. Dirigi-lo era uma sensação inteiramente nova, com uma resposta ao acelerador que impressionava a todos. Trazia ainda freios dianteiros a disco ventilado.



No final de 1989 o Gol na versão CL perdeu o consagrado motor AP-1600, para usar um outro derivado do 1.6 CHT da Ford — que passou a ser chamado de AE-1600 - por causa das modificações na sua estrutura e união com este fabricante, denominada Autolatina.

Já no Salão do Automóvel de 1990 era apresentada a linha 1991 do Gol com uma leve reestilização, abrangendo a grade dianteira, os faróis e as lanternas dianteiras (agora com refletivo lateral âmbar em cada uma), que ficavam mais estreitos. Na traseira as mudanças são bem discretas: os vincos em baixo-relevo existentes na tampa do porta-malas do Gol passam a ser bem mais suaves e os emblemas que ali estão ganham nova grafia.



Em 1991 o Gol GTi adotou pequenas mudanças, entre elas a roda do carro-conceito de 1986 Orbit, conhecida por aqui como Orbital (NOTA: o carro da foto abaixo não é 100% original).



Para 1992 foram disponíveis duas versões CL, ambas com o mesmo motor AE 1600. Uma era mais simples, com painel sem relógio e hodômetro parcial, revestimentos das portas em plástico e que foi comercializada apenas em 1992, enquanto não era lançado o Gol 1000. A outra mais sofisticada, com interior mais parecido com o do GL, exceto pela ausência do painel satélite e revestimento das portas em tecido.



Acima, o Gol CL mais completo

Em 1993 é lançado o Gol 1000 (abaixo). A Autolatina converte o AE 1600 para AE 1000, com isso passou a ser fabricado Gol CL com o AE 1600, e Gol 1000 com o AE 1000. Devido ao incentivo fiscal, o Gol 1000 com motor AE 1.0 de apenas 50 cv passou a ser o mais vendido por ter um custo inferior aos demais. Esse modelo foi fabricado até o fim de 1996.



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WHAT? O que o Corsa 1994 está fazendo aqui na história do Gol?

O Corsa fez um tremendo sucesso na época, era como se fosse o New Civic: tinha fila de espera para comprar o carro e ágio (sobrepreço no valor do carro).

A concorrência estava bem antiga: o Escort tinha projeto de 1983 e o Uno Mille, de 1984. O Gol resolveu se mexer e deu o segundo maior salto da sua vida (o primeiro vai ser mais à frente, aguarde...)



Tudo mudou na linha 1995, menos motor e suspensão. A carroceria era totalmente nova, moderna e que apresentou linhas mais arredondadas em relação à versão anterior, assim ganhando do público o apelido de "Gol Bola" no Brasil.

Do modelo antigo ficou apenas o Gol 1000. O Voyage era tirado de linha, enquanto Parati e Saveiro aguardavam a reforma.

Foi lançado o Gol GTI 16V, aposentando o GTS, com 153cv brutos(145,5cv líquidos), que trazia um exótico e discutível calombo no capô, para poder comportar o cabeçote do motor, que não caberia alí sem tal adaptação (abaixo).



O Gol GTi 8v com 120cv (gasolina), na época lutava contra o Uno-Turbo 1.4 i.e., Kadett GSi e Escort XR3.




Também foi lançado neste ano o Gol TSi, que tinha a missão de suceder os antigos modelos GTS, e não obteve sucesso pois apresentava somente alterações estéticas sem mudanças drásticas no motor, que seguia a mesma linha dos motores 1.8 (logo depois o 2.0), sem potência para velocidades altas e com péssima retomada de velocidade do restante da linha.



A Parati ganhou nova geração em 1996 e as aguardadas quatro portas em 1997, que obtiveram tanto sucesso que na geração III dela só existiam as versões quatro-portas.



A Parati também ganhou versão GTi nos moldes do Gol GTi (abaixo).



Outra variação da Parati foi este protótipo EDP 200 (abaixo)- sigla para Engenharia e Desenvolvimento de Produto e a potência do motor com turbocompressor.



Por fora tinha a aparência de um carro de corrida, com enormes spoilers, e por dentro, assoalho em alumínio, bancos de ajuste elétrico, volante Momo italianoe instrumentos exclusivos. O melhor, porém, era o sistema de áudio Clarion, que tomava o lugar do banco traseiro: disqueteira para 18 discos, dois subwoofers, quatro tweeters, dois woofers, oito mid-rangers e 1.000 watts de potência.

Na segunda geração foram lançadas algumas séries especiais: Rolling Stones, Atlanta, Star, Club e Summer (as três primeiras só para o Gol, a penúltima só para a Parati e a última só para Parati e Saveiro). O primeiro lançamento da série especial do Gol Segunda Geração foi a Rolling Stones, em alusão à apresentação da banda no Maracanã, Rio de Janeiro em 1995.



Já a Atlanta é lançado em 1996 em homenagem às Olimpíadas sediada na cidade americana de Atlanta.



O Star foi um modelo lançado com motorizaçao 1.6 a gasolina, apresentava vidros verdes,aerofolio e saias esportivas, porem o interior era básico. Era o modelo "esportivo" do Gol, fabricado em 4 cores principais, vermelho, prata, vinho e azul.



As versões Club e Summer da Parati e Saveiro se propunham ao lazer.




Com a Parati atualizada, só faltava a nova Saveiro nesta linha. Ela chegou tarde, é verdade (somente em 1998), mas era muito bonita, ficando apenas dois anos em produção.





As versões acima são a TSi, que usa o mesmo motor 2.0 do Gol TSi.

Já em 1998 aparecia um estudo de como ficaria a terceira geração do Gol, com o protótipo EDP II.



De fato, a primeira reestilização da segunda geração do Gol recebeu o nome comercial de Geração III e começou a ser vendido em 1999 como modelo 2000. Mudanças visuais foram feitas em sua dianteira, traseira e interior, além de um novo jogo de rodas e calotas. No mais, a estrutura básica do veículo continuou a mesma, continuando a ser um Gol Geração II.



Optou-se pelo lançamento de pacotes de opcionais (Básico, Luxo, Conforto e Estilo) encontrados em qualquer motorização. Logo, poderia-se encontrar um modelo 1.0 8V mais equipado do que uma versão 1.8, por exemplo.



O Gol GTI geração 3 só foi fabricado do meio de 1999 até fim de 2000, portanto é uma grande raridade.

Enquanto isso, Parati (em 1999) e Saveiro (em 2000) já eram renovadas e ganhavam novas versões para o lazer: Fun (também para o Gol), Sunset (só Parati) e Summer (as duas).




Séries:

Série Ouro: O veículo base é o Gol 2 / 4 portas, motor 1.0, 16V, ano/modelo 2000. Seus equipamentos remetem ao que há de mais atual, além do diferenciado adesivo comemorativo das Olimpíadas nas laterais. Um estilo arrojado e esportivo.



O seu painel de instrumentos é na cor preta. Sua direção hidráulica é de série. Os vidros verdes escurecidos, antena no teto e aerofólio traseiro com brake-light valorizam o seu estilo esportivo.

Possui console central integrado com extensão traseira, porta-copos e porta-objetos.

Sport: Apesar do nome e de possuir a motorização 1.0 de 16 válvulas, foi lançado em alusão à Copa do Mundo de 2002.



Entre os itens de série estão o CD Player, antena no teto, banco do motorista com regulagem de altura, aerofólio na cor do veículo com brake-light, vidros escurecidos, faróis com duplo defletor e máscara negra, faróis e lanternas de neblina, lanterna traseira fumê e grade dianteira na cor do carro, acelerador eletrônico E-Gás.

Fun: Série (abaixo) tendo como diferencial pequenos detalhes (como máscara do farol pintada na cor do veículo).



Highway: Motorização 1.0 de 16 válvulas e 77 cavalos, foi lançado com cor característica (Verde Highway) onde seus pigmentos fazem a variação desde verde musgo até o dourado, de acordo com a incidência de luz.



Em 2000 foi lançada a versão 1.0 Turbo, sucessor do GTi.



Ele gera 112 cv de força (mais que o motor 2.0 da época e próximo dos 120 cv do 2.0 GTi), e vai até 190 km/h. A Força do turbo se faz presente a partir das 1500 rpm e com um torque de 15,8kgfm. Foi uma ótima pedida nos carros turbinados, apesar de ser 16 válvulas.



A Parati também ganhou o motor turbo e ficou tão cara que, na época (2000) custava só um pouco menos que um Mercedes Classe A. O Gol Turbo só resistiu até 2003.



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Como ficaria o Gol 16V Turbo ao passar por um amplo banho de loja? A VW respondeu com uma versão conceitual, dotada de acessórios e até cor exclusiva - um preto que muda de tom conforme a incidência de luz. Dotado de lâmpadas intermitentes nos faróis de neblina e lanternas, atrai atenções no estande.

A suspensão foi rebaixada e as rodas de 14 pol deram lugar a bonitas BBS de 17 pol. Frente, laterais e traseira receberam spoilers inferiores; atrás há também aerofólio destacado e ponteira de escapamento central.



Por dentro dos vidros escurecidos, o Gol conceitual ganhou um audiovisual Clarion, que inclui até DVD com tela de cristal líquido (preste atenção, o carro é de 2000!) e sistema de áudio de 600 watts. Os bancos Recaro, de couro preto, têm centro em alcântara caramelo e o painel é exclusivo, com instrumentos individuais.

Outro protótipo também foi lançado no Salão de São Paulo de 2000: a EDP III(abaixo), uma Saveiro "tunada" (ainda não existia a palavra "tuning" do jeito que é usado agora.)



Em 2002 o Gol sofre pequenas alterações: ganha apenas novos pára-choques e nova grade, e seus derivados, Parati e Saveiro, passaram pelas mesmas mudanças, além de ganharem novas lanternas traseiras (exceto o Gol) e novas tampas do porta-malas (Parati) e da caçamba (Saveiro).



Esta foi a geração III fase II.

2003: Marco na História: motores Flex Fuel



O Gol 1.6 foi o primeiro veículo Flex Fuel (bi-combustível) do Brasil que pode funcionar com álcool, gasolina, ou qualquer mistura destes combustíveis, em março de 2003. Depois veio o Corsa, em julho, e o sistema foi se popularizando (hoje responde por cerca de 90% das vendas de todos os veículos).

Em 2005, o Gol passa novamente por uma reestilização, desta vez bastante criticada.



Chamado comercialmente de "Geração 4", o Gol (ainda da segunda geração) sofre novo face-lift: novas dianteira e traseiras, novo painel (seguindo a tendência dos automóveis "de entrada" da marca), acabamento interno e suspensão mais elevada, disponíveis nas versões City, Plus e Power.

Séries especiais:

Copa: Em 2006 foi lançado uma série especial limitada em 16 000 unidades em homenagem a seleção pentacampeã brasileira, disponíveis nas cores vermelho Flash, amarelo Solar e branco Glacial, cinza Cosmos e prata Light, e com motorização 1.0l 8V Total Flex (68cv - 71cv) e 1.6l 8V - Total Flex (97cv - 99cv).



Foi o primeiro modelo da linha Gol a adotar a grade frontal no formato em "V" pintado em preto fosco.

Rallye: No ano de 2007 foi a vez do Gol Rallye, dotado de parachoques novos na cor cinza com farois integrados, farois com máscara negras, molduras nas caixas de rodas, bancos e volante diferenciados. O motor 1.6l Totalflex atinge até 103 cv.



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A partir de 2006, todo mundo já queria saber como ficaria a nova geração do Gol, que tinha muitas informações desencontradas. A seis meses do lançamento, ninguém realmente sabia como era o carro. Em junho o clima esquentou e começaram a surgir imagens definitivas.



A verdadeira terceira geração do Gol, chamada comercialmente de Novo Gol, foi lançado no dia 29 de junho de 2008.



Foram também lançados o novo Voyage, em setembro de 2008, e a Nova Saveiro em setembro de 2009.





Ufa... não é fácil contar a história toda de um carro que só é menos popular que o Fusca. Ele merece ser o mais vendido.





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