As maiores qualidades do Edge estão no seu interior, que é espaçoso, aconchegante, bem acabado e silencioso. O painel tem console central prateado e mostradores clássicos, mais uma vez seguindo (levemente) o estilo do Fusion. O banco traseiro é reclinável e a Ford promete 908 litros de capacidade no porta-malas.
Destaque para a lista de equipamentos que inclui ar-condicionado digital de duas zonas, computador de bordo com diagnóstico e bússola, ajuste de altura e profundidade da coluna de direção, controle de rádio no volante, airbags frontais e laterais tipo cortina, freios com ABS e EBD, controle eletrônico de tração e estabilidade, sistema de auxílio de rolagem de carroceria, monitoramento "wireless" da pressão dos pneus e o sistema Sync Entertainment Media, desenvolvido em parceria com a Microsoft, que é dotado de DVD, CD Player com capacidade para seis discos, oito alto-falantes, subwoofer, amplificador de 190W, entrada para iPod e USB, disco rígido de até 10 gigas para armazenar músicas, fotos e filmes, bluetooth, comandos por voz e navegação por satélite. Grande parte destes recursos é operada no monitor de 6,5 polegadas com toque na tela.
A carroceria tem seis opções de cores: branco Málaga, preto Chamonix, prata Munique, vermelho Moscou, azul Toulouse e cinza Berlim. A garantia é de três anos, sem limite de quilometragem. Para fazer com que o fã do Chevrolet Captiva, que custa no máximo 101 mil reais, gaste mais 48 mil, a Ford preparou um atendimento especial com espaço exclusivo nas concessionárias, test-drive prolongado, sistema leva-e-traz durante a manutenção e equipe própria para agendar a revisão.
Na faixa de preço os concorrentes do Edge são o Mitsubishi Pajero Full, o Hyundai Veracruz, o Jeep Grand Cherokee, Toyota Hilux SW4 e, nos próximos meses, o Volkswagen Tiguan. Comparando com estes modelos, talvez o novo utilitário da Ford seja o carro certo neste momento tão errado da economia mundial.