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Londres amplia investimentos em mobilidade "verde"
O ônibus de dois andares, o metrô vermelho, táxis pretos são apenas algumas das imagens familiares que marcam o transporte público de Londres. É um dos sistemas mais antigos de todo o mundo, com metrô sendo implantado na era vitoriana, em 1863. Mas engana-se quem pensa que é um dos mais ultrapassados. Na verdade, transporte público londrino não só é um dos mais modernos do mundo: agora ele caminha para ser um dos mais sustentáveis.
Frota contempla ônibus híbrido de dois andares Poucas coisas são tão londrinas como o famoso ônibus de dois andares. A frota de ônibus da cidade de 8.700 veículos, carregando 6,5 milhões de passageiros por dia, está sob constante modernização, incorporando as tecnologias mais modernas e verdes. Os ônibus de Londres mantêm o charme dos dois andares, mas desde 2012 eles não são mais os mesmos. Um novo desenho naquele ano foi a menor das inovações, pois os veículos adotaram motores de tecnologia híbrida (elétrico/diesel). Agora a companhia que administra o transporte de Londres (TfL, Transport for London)foi além: está introduzindo um sistema de ônibus completamente elétricos de recarga sem cabos elétricos. Os testes para esse novo sistema começam já em 2015.
O plano é manter os ônibus completamente carregados, mesmo em pleno uso. “Sabemos do impacto ambiental, tanto em termos de qualidade do ar como de emissão de carbono”, diz Mike Weston, da TfL. “Existe um interesse crescente em eletrificação total dos ônibus, tanto aqui no Reino Unido como em toda a Europa e muitas partes do mundo. Muitos dos nossos veículos rodam de 19 a20 horas por dia”, diz Weston. “Se fôssemos colocar bateria para tudo isso, não sobraria espaço para passageiros”.
A ideia, diz ele, é recarregar os ônibus parados. Quando o veículo para num terminal, ele estaciona em cima de uma plataforma de indução que transferirá energia para o ônibus a uma velocidade de 10 kW a cada cinco minutos. Não é diferente de uma escova de dente elétrica, que recarrega sem contato elétrico direto. “Estamos testando em veículos híbridos, que usam o diesel como back-up, caso o ônibus não chegue ao terminal a tempo, por causa de um e engarrafamento ou algo assim”, aponta Weston, para quem o ônibus deve ser capaz de rodar com eletricidade 80% do tempo.
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Publicado no VerdesobrerodasOrigem: Notícias do Dia
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