Ex-presidente da FIA quer italiano banido do automobilismo
Max Mosley, ex-presidente da FIA, afirmou que o caso de Flavio Briatore ainda terá desdobramentos. O dirigente italiano se livrou de ser banido do automobilismo, veredicto que havia sido dado durante a gestão de Mosley na entidade.
- A corte de Paris disse que não podemos punir alguém que não é licenciado. Mas, se for o caso, podemos mudar as regras e solucionar este problema. Entretanto, uma coisa é certa: tudo isso está muito longe de acabar. A corte não disse que Briatore é inocente. Eles só não gostaram do procedimento que utilizamos. Mas isso é um julgamento bastante preliminar - disse ao "Daily Telegraph".
Ele ainda lembrou que Pat Symonds, que também se envolveu no Cingapuragate, chegou a confessar a participação.
- Penso que a FIA deveria apelar, porque, para mim, eles falharam em diversas áreas. Symonds chegou a admitir em uma carta que ele era culpado e, mesmo assim, foram favoráveis a ele. Mas isso aconteceu porque não estão analisando o teor do processo, mas sim o procedimento adotado - disse Mosley, que rechaçou que a decisão feita em setembro tivesse cunho pessoal, já que os dois são inimigos.
Sobre o possível processo à família Piquet, Mosley não acredita que Briatore tomará tal atitude.
- O fato é que, se ele acionar os Piquet, haverá uma sessão que fará seus olhos se encherem de lágrimas. Não podemos esquecer que ele os acusou de chantagem e extorsão, algo que é muito difamatório. É possível que os Piquet estejam se preparando para processá-lo também - encerrou.