Com a ideia de reviver alguns classicos europeus que brilharam no rally. Pensei no Renault 5 Turbo, Ford Sierra RS e Toyota Celica GT-Four, mas o que mais me chamou a atenção foi o Audi Quattro, que teve como um de seus pilotos, a francesa Michèle Mouton se tornou na primeira mulher a vencer o Rallye Sanremo, na sua 23º edição (5–10 de Outubro de 1981).
O carro seque o padrão dos novos modelos Audi. Usei como base o Volkswagrn Scirocco, porque pra mim é o carro que seque o estilo do Audi Quattro. O modelo continua com seu adesivo classico da Audi, a moldura ao lado do vidro traseiro também sobrevivel. O motor seria o V8 4.2 Bi Turbo de 480cv, que equipa o Audi RS6.
O Quattro foi um modelo de tração integral produzido pela Audi visando a participação em ralis. E considerado o melhor carro de ralis da história automobilística. Foi um carro um pouco polêmico por ter tração integral, porque na época carros com tração 4x4 eram sinônimo de problemas. Mas o Quattro mudou esse conceito, fazendo uma tração integral que não dava problemas técnicos frequentes.
Começou fazendo sucesso nos ralis, principalmente nas mãos de Stig Blomqvist. O primeiro título do Quattro foi no rali da Costa do Marfim, em 1984, com um temido motor de 420 cavalos de potência, que logo seria equipado com um poderoso turbocompressor, atingindo a impressionante potência de 509 cavalos.
Para se qualificar para a categoria do Grupo B, apenas 220 unidades foram fabricadas, com pouquíssimas delas destinadas para o uso nas ruas, e todo o resto foi para o rali. Mas em 1986, os concorrentes começaram a produzir carros mais potentes para derrubar o Quattro nos ralis.
Modelos como Peugeot 205 T16, MG 6R4, Ford RS200 e Lancia Delta Integrale, começaram a substituir o Quattro. Porém, todos os carros do grupo B foram banidos do rali após acidentes horríveis em 1987. Foi ali, então que o Quattro saiu de linha. Um final triste para o carro que nós deveríamos agradecer por hoje existirem carros com tração integral.