Um dos Rolls Royces mais importante do Brasil. É assim que se pode definir o chassis 31MC, o qual fora vendido novo ao Brasil para Eduardo Guinlé, do Copacabana Palace Hotel. O carro foi encontrado no começo da década de 1960 em uma praia do RJ por Roberto Lee, que o comprou e deu início ao processo de restauração. A recuperação da lataria levou anos, pois havia caído um telhado em cima dele. Após a parte da lataria, o Rolls permaneceu intocável no museu, sem que sua restauração enfim fosse concluída. Veio o fato trágico: Roberto Lee foi assassinado em 1975. Destarte, o belíssimo automóvel ficou por mais alguns anos aguardando sua restauração, até que as herdeiras de Lee o venderam para Dino Weiss (olha ele de novo). Muitas revistas e jornais de época davam a entender que este carro era um automóvel pronto, chamando-o de Rolls Royce Amarelo (em alusão ao filme ter um modelo parecido, mas não igual - a estrela do filme era um modelo Phanton II de carroceria Barker, modelo que substituiu o Phanton I). Em 1991, o Rolls Royce começou a ganhar vida novamente, onde recebeu um licenciamento e foi novamente usado pelo seu novo dono, o piloto de corridas Abba Kogan. No final da década de 1990, o carro foi embora para o exterior, até que não ouvimos mais notícias dele. Recentemente, após alguma troca de emails com o colecionador americano Manny Dragone, o carro foi-nos oferecido. Portanto, quem tiver interesse neste que é um dos mais preciosos automóveis antigos do Brasil, favor entrar em contato com o sr. Dragone pelos seguintes emails: [email protected] ou [email protected]. Ressalvo que o desejo deste blog, assim como de todos antigomobilistas brasileiros, é estritamente reservado à preservação e recuperação do patrimônio de automóveis antigos do Brasil, que infelizmente foi dilacerado por pessoas imbuídas apenas em ganhar dinheiro, vendendo todos os automóveis a preço de banana para o exterior. 










