Sem o destaque de antes, Kia Soul despenca nas vendas
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Sem o destaque de antes, Kia Soul despenca nas vendas



                                     Sem o mesmo brilho que um dia já teve por aqui, o Kia Soul vem registrando quedas enormes nas vendas, se comparado ao período do lançamento. Caiu nas graças do público graças ao estilo ousado e irreverente, e logo esteve entre os três mais vendidos da categoria. Mas aí o efeito novidade passou, o imposto para carros importados aumentou em 30%, e o simpático carro desapareceu da lista dos mais comercializados. Além disso, muitas reclamações sobre o atendimento nas concessionárias Kia. Será que ele ainda vale a pena?



                                    O motor 1.6 rende até 130 cavalos e leva o Soul com relativa tranquilidade, mas o torque máximo (16 kgfm a 5000 rpm) poderia ser em rotações mais baixas. A direção é leve e bem precisa, e os freios funcionam bem, mesmo sendo a tambor no eixo traseiro. Um grave defeito é a suspensão, duríssima e que transpassa todas as irregularidades do piso para a cabine. O câmbio manual cumpre seu papel com excelência. O automático de 6 marchas é bom, mas um pouco indeciso em determinadas situações.



                                   Por dentro o Soul impressiona tanto quanto por fora. O espaço interno é surpreendente para um carro de 4,12 metros. O acabamento tem ótima qualidade, com materiais de boa qualidade e texturas diferentes no painel. Os bancos são exclusivos e trazem o nome do carro. O isolamento acústico é muito bom, não deixando passar ruídos externos para o interior do veículo.



                                   O estilo é um dos principais fatores de compra do Soul. Projetado pelo renomadíssimo designer Peter Schreyer. O modelo não é nem um hatch, nem uma minivan, nem um Suv, tem estilo próprio. A frente simpática conta com a grade "nariz de tigre", que está em todos os modelos atuais da Kia. Os muitos vincos da lateral se encontram bem com as belas lanternas.



                                    Os preços vão de R$63.990 a R$68.900, caros por um carro que só tem como atrativo o design. Apesar de ainda chamar a atenção, não vale mais a pena comprá-lo, a não ser que não abra mão do design. Na faixa de preço, há sedãs médios bem melhores. A desvalorização também é acentuada, tornando a compra ainda menos positiva.
De série traz airbag duplo, freios ABS com EBD, ar-condicionado, trio elétrico e tração 4x2.









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