Carros
Acredita-se que até 2030 a frota mundial de carros deve dobrar. Por isso, a indústria mundial aumentou os investimentos em veículos elétricos nos últimos quatro anos.
O Brasil não acompanha essa tendência. Hoje, existem cerca de 340 mil veículos movidos a 100% a eletricidade globalmente, e no Brasil, apenas 70.
Número absurdo, uma vez que representamos 3% da economia mundial. A incoerência é ainda maior, se pensarmos que temos uma matriz energética majoritariamente limpa. Deveríamos estar na frente de países como EUA e China, e não o contrário.
Mundo afora, há políticas de incentivo para os elétricos, que não existem no Brasil. Na China, por exemplo, o governo oferece isenção de US$ 15 mil para aqueles que compram carros menos poluentes “O apoio do Estado é fundamental para popularizar esses carros, que de fato são mais caros. É preciso uma parceria entre governo e indústria para atrair os compradores. Esse tipo de prática acontece em todos os países que são líderes de produção”, relatou Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz Brasil.
A empresa alemã Karabag fez sua parte ao ligar um Fusca 1997 na tomada, trocando o motor a combustão por um elétrico.
Chamado de Reevolt e-Kaefer, o besouro ecológico custa 11. 400 euros (R$ 34 mil) e quase não tem barulho de motor. Com a conversão, ele passou a pesar 850 kg, 80 deles provenientes da bateria. O motor elétrico proporciona 35,4 cv de potência e 15,2 mkgf de torque, com velocidade máxima de 105 km/h e autonomia de 120 km. Por enquanto, o modelo só é vendido na Europa e não tem previsão de chegar ao Brasil.
Se seu sonho é ter um carro elétrico a um preço acessível é possível transformar o próprio carro ou até um antigo em elétrico. A mineira Electro, sediada em Uberlândia, oferece a conversão completa a partir de R$ 29 000 reais, para o veículo equipado com baterias de chumbo-ácido, com autonomia de 70 km. Para as baterias de íons de lítio, a autonomia é de 150 km, com preços que chegam a 69 000 reais.
O engenheiro Elifas Gurgel, que converteu seu Gol em elétrico, já está negociando um financiamento para abrir a própria fábrica, mas apenas para produção dos kits de conversão. A previsão é que eles custarão entre 13 000 e 30 000 reais.
O ponto positivo do carro elétrico além dos óbvios ganhos ambientais - como redução da poluição do ar e diminuição dos ruídos nas ruas é o custo do quilômetro rodado, 10 vezes menor do que com modelos convencionais, movidos a gasolina.
A desvantagem é a menor eficiência de uso. Carros elétricos são uma boa alternativa para percorrer distâncias curtas, em áreas urbanas, desde que haja infraestrutura para recarregá-los.
Publicado em Verdesobrerodas
Fonte: adjorisc
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Carros
340 mil veículos elétricos nas ruas
Acredita-se que até 2030 a frota mundial de carros deve dobrar. Por isso, a indústria mundial aumentou os investimentos em veículos elétricos nos últimos quatro anos.O Brasil não acompanha essa tendência. Hoje, existem cerca de 340 mil veículos movidos a 100% a eletricidade globalmente, e no Brasil, apenas 70.
Número absurdo, uma vez que representamos 3% da economia mundial. A incoerência é ainda maior, se pensarmos que temos uma matriz energética majoritariamente limpa. Deveríamos estar na frente de países como EUA e China, e não o contrário.
Mundo afora, há políticas de incentivo para os elétricos, que não existem no Brasil. Na China, por exemplo, o governo oferece isenção de US$ 15 mil para aqueles que compram carros menos poluentes “O apoio do Estado é fundamental para popularizar esses carros, que de fato são mais caros. É preciso uma parceria entre governo e indústria para atrair os compradores. Esse tipo de prática acontece em todos os países que são líderes de produção”, relatou Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz Brasil.
A empresa alemã Karabag fez sua parte ao ligar um Fusca 1997 na tomada, trocando o motor a combustão por um elétrico.Chamado de Reevolt e-Kaefer, o besouro ecológico custa 11. 400 euros (R$ 34 mil) e quase não tem barulho de motor. Com a conversão, ele passou a pesar 850 kg, 80 deles provenientes da bateria. O motor elétrico proporciona 35,4 cv de potência e 15,2 mkgf de torque, com velocidade máxima de 105 km/h e autonomia de 120 km. Por enquanto, o modelo só é vendido na Europa e não tem previsão de chegar ao Brasil.
Se seu sonho é ter um carro elétrico a um preço acessível é possível transformar o próprio carro ou até um antigo em elétrico. A mineira Electro, sediada em Uberlândia, oferece a conversão completa a partir de R$ 29 000 reais, para o veículo equipado com baterias de chumbo-ácido, com autonomia de 70 km. Para as baterias de íons de lítio, a autonomia é de 150 km, com preços que chegam a 69 000 reais.
O engenheiro Elifas Gurgel, que converteu seu Gol em elétrico, já está negociando um financiamento para abrir a própria fábrica, mas apenas para produção dos kits de conversão. A previsão é que eles custarão entre 13 000 e 30 000 reais.
O ponto positivo do carro elétrico além dos óbvios ganhos ambientais - como redução da poluição do ar e diminuição dos ruídos nas ruas é o custo do quilômetro rodado, 10 vezes menor do que com modelos convencionais, movidos a gasolina.
A desvantagem é a menor eficiência de uso. Carros elétricos são uma boa alternativa para percorrer distâncias curtas, em áreas urbanas, desde que haja infraestrutura para recarregá-los.
Publicado em Verdesobrerodas
Fonte: adjorisc
- "veículo Elétrico: Conversão é Solução"
Algumas décadas depois do ápice da fábrica Gurgel no Brasil, que tinha como proposta fabricar veículos 100% nacionais, o engenheiro Elifas Gurgel desponta na área automobilística com uma alternativa aos carros movidos a gasolina e álcool. Em sua...
- Brasil Estuda Incentivos Para Veículos Elétricos
De acordo com o Planeta Sustentável, o governo brasileiro está a preparar o incentivo para a aquisição de automóveis elétrico e híbridos. O desconto pode ir até aos 60%! O governo deverá aceitar a proposta da ANFAVEA (Associação dos Fabricantes...
- Falta Incentivo Para Carro Elétrico Pegar No Brasil
Alguns países já demonstram interesse em aumentar a frota de carros elétricos, a fim de diminuir a necessidade de utilizar combustíveis fósseis. O que levou as montadoras a investirem mais no setor nos últimos anos. Contudo o Brasil ainda está...
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