Avaliação - Chevrolet Cobalt 1.8
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Avaliação - Chevrolet Cobalt 1.8



                                      Conduzida pelo sucesso absurdo que o Cobalt fez em seu lançamento, a Chevrolet lançou também uma versão mais potente do sedã. Com motor 1.8 e transmissão automática, a versão LTZ tem feito muito sucesso no mercado, e ajudou a alavancar ainda mais as vendas. Apesar de ser esteticamente feio, os trunfos do Cobalt estão mesmo é dentro dele.



                                      O motor 1.8 a princípio anima, mas a potência acaba decepcionando. São apenas 108 cavalos. Para se ter uma ideia, os motores 1.5 do Honda City e do Jac J5 chegam a 115 e 125 cavalos, respectivamente. O desempenho é modesto. Cumpre bem a proposta de veículo familiar, mas não vai além disso. A transmissão automática de 6 velocidades é excelente, porém não combina com o velho motor EconoFlex.



                                        O acabamento é um dos destaques do Cobalt. O plástico é rígido em todas as partes, porém o toque agrada e visualmente, também. Os dois tons de cores claras que a Chevrolet escolheu ficaram excelentes no sedã "metido a médio". O espaço interno também é destaque, cabendo com relativo conforto 3 adultos no banco traseiro. Os bancos são confortáveis e a espuma tem boa densidade. O porta-malas é o maior da categoria, com 562 litros.



                                        A maior polêmica do Cobalt, assim como em Spin e Agile, está nas linhas exageradas e pouco harmônicas. A frente conta com uma grade bipartida gigantesca com um enorme logotipo da Chevrolet no meio. Os farois são estranhos, embora no 1.8 essa sensação seja amenizada pela máscara negra. A traseira se salva por ser elegante, com poucos vincos. A traseira é bela, porém é muito alta e em nada combina com a desastrosa dianteira.



                                       O preço da versão avaliada (1.8 LTZ) é de R$52.090, contando com todos os opcionais possíveis. Se torna uma opção razoável, pois nesse preço não se encontra nenhum concorrente com tantos opcionais, e é nessa faixa que os sedãs médios começam seus valores. Para quem não liga para o design estranho, e quer conforto e um bom porta-malas, o Cobalt é a melhor opção do momento. Mas deve ser levado em consideração o Logan automático que, apesar da caixa de apenas 4 marchas, é cerca de R$11 mil mais barato.









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