Avaliação - Volkswagen Jetta Highline
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Avaliação - Volkswagen Jetta Highline



                                     Com uma elegância ímpar, o Jetta em sua versão top Highline não mostra sua verdadeira face. Aparenta ser calmo, de desempenho comedido como a versão mais simples Comfortline. Mas o coração da versão top é bate mais forte: tem o motor 2.0 TFSI de 200 cavalos. Definitivamente é um nome importantíssimo na acirrada disputa entre os sedãs médios.



                                      Fabricado no México, o Jetta Highline traz o já citado motor 2.0 TFSI de 200 cavalos e excelentes 28,5 kgfm de torque. Isso significa uma agilidade impressionante ao sedã, que é esperto em qualquer situação. As respostas são bem rápidas e precisas. O conjunto fecha com chave de outro com o ótimo câmbio DSG, que faz trocas com rapidez exemplar. 



                                      O espaço do Jetta é bom, mas menor do que os concorrentes. No banco traseiro, dois adultos e uma criança até que viajam com conforto, porém mais do que isso fica bem incômodo. Há alguns porta-objetos, não muitos, mas suficientes. O acabamento é o mesmo da versão Comfortline, trazendo bons materiais, mas aparenta ser muito simples para um carro de quase R$90 mil.



                                      O desenho é bem agradável e elegantíssimo, porém não há nada que diferencie esta versão turbinada das outras. A frente é praticamente igual à de Gol, Voyage, Fox, SpaceFox, CrossFox, Passat, etc. É a identidade visual da Volkswagen, mas poderia ter mais diferenças entre os veículos, já que de frente é dificílimo distinguir. A traseira agrada, mas é muito comportada. É um design que não é ruim, mas bem sem graça se comparado aos concorrentes, especialmente Lancer, Fluence e 408.



                                      O preço é de R$84.990 com pintura sólida, R$85.960 com pintura metálica e R$86.430 com pintura perolizada. Porém, opcionais como teto solar deixam o valor do carro beirando os R$90.000, caríssimo pra um sedã médio tão sóbrio. Fluence GT e Peugeot 408 THP, também turbinados, são bem mais baratos, oferecem desempenho semelhante e tem os mesmos itens, apesar do câmbio manual do Fluence. Talvez o custo x benefício seja o único defeito desse sedã tão "certinho".




                                      




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