Carros
Clássicos nacionais - Volkswagen Gol - Parte 1
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Salve Jorge! salve galera do mal ligada neste U1000de Blog, tudo beleza? Peço desculpas pela falta de posts, mas já se tornou comum que minha internet pare de funcionar e só volte depois de 1 semana. Antes tarde do que nunca, hoje darei continuidade a série Clássicos Nacionais, mostrando a história, as versões, e os derivados do Volkswagen Gol.
Sugiro que você reserve um bom tempo, pegue um cafezinho e acomode-se bem, já que esse será um post longo. Se já é trabalhoso ler a postagem, imagine meu trabalho ao pesquisar tudo, montar o texto e procurar as fotos. Espero que goste. Vamos lá?
Olha o Gol! Não, pera...
Volkswagen Gol ou simplesmente Gol, é um automóvel da fabricante Volkswagen desenhado no Brasil e comercializado em vários países sob diversas designações, dentre eles México e Argentina.
Lançado em 1980, é considerado um dos maiores sucessos da Volkswagen do Brasil de todos os tempos. É também o primeiro e único carro brasileiro a ultrapassar a marca de 5 milhões de unidades produzidas até hoje, tornando-se, em fevereiro de 2009, o primeiro e único a superar o Fusca em vendas.
Pioneiro a tornar-se modelo de entrada da marca Volkswagen em mercados internacionais, e é o modelo mais exportado da história do Brasil, com mais de 1 milhão de unidades vendidas para mais de 50 países, embora nunca tenha sido comercializado na Europa, devido à presença do Volkswagen Polo, que, apesar do preço alto no Brasil, é do mesmo segmento que o Gol.
Em 2010 a frota nacional do Gol atingiu 5.152.655 unidades, incluindo todas as versões em circulação do veículo. No mesmo ano, a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNSeg) divulgou em pesquisa que o Gol é o veículo mais roubado do Brasil com 21.907 registros, o que corresponde a 11,45% do total da frota.
História
O Gol surgiu a partir da necessidade de se criar um sucessor para o Fusca após a segunda metade dos anos 1970 para enfrentar outros veículos com projetos modernos como Fiat 147 e Chevrolet Chevette. Os veículos produzidos pela matriz europeia não atendiam as necessidades do mercado brasileiro devido às condições de estradas e hábitos dos consumidores, exigindo assim uma plataforma mais resistente. O departamento de engenharia da Volkswagen, localizada na Fábrica II, no bairro paulistano de Vila Carioca, passou a desenvolver o projeto desta plataforma com base no primeiro Polo, que fora, por sua vez, projetada na Alemanha, há alguns anos antes por Phillip Schmidt, que na ocasião, atuava na Volkswagen brasileira como diretor de Pesquisa e Desenvolvimento.
O projeto BX se deu início em maio de 1975, após Schmidt vencer a resistência da matriz alemã devido aos insucessos dos veículos brasileiros SP-2 e o TL, e retirou inspiração no cupê esportivo Scirocco, que por sua vez, fora baseado no Golf. O nome Gol veio da tendência em que a Volkswagen tinha de dar nomes aos veículos associados a esportes (Polo, Golf, Derby). Assim, este veículo adotou um nome baseado à paixão do brasileiro pelo futebol.
Uso em Rallys de Velocidade sem reforços estruturais: a fama de robustez
Segundo o jornalista e ex-piloto Bob Sharp, a Volkswagen deu inicio ao trabalho de preparação dos Gols para participação em ralis de velocidade em 1984, observando as exigências de resistência para a participação neste tipo de prova, como estradas de terras precárias e a necessidade de se trafegar em alta velocidade. A Engenharia de Chassi da VW foi insistente em dizer que não seriam necessários reforços adicionais nas estruturas devido ao fato da estrutura do Gol ter sido superdimensionada.
Para a surpresa da comissão técnica e do público em geral constatou-se, durante o Rally del Lago, no Uruguai, em fevereiro de 1985, que o veículo não possuía reforços em sua estrutura nem na suspensão, o que sempre pode ser confirmado a cada operação de alinhamento de rodas.
Primeira Geração - 1980
Estreou com motor carburado de corpo simples e arrefecido a ar, herdado do Fusca, um 1300, apelidado de "Gol Batedeira", devido ao barulho característico proveniente do motor, com a opção da utilização de gasolina ou álcool como combustível. Era disponível em duas versões: Básica e L. A Plataforma era uma variação da plataforma B1, do primeiro Passat, com motor e câmbio longitudinais.
Foi lançada a versão com motor 1600, também arrefecido a ar, devido às constantes reclamações de baixo desempenho do motor 1300. A instalação do novo motor 1600 resultou na retirada da Brasília do mercado no ano seguinte. A versão básica passava a se chamar S e a versão L passava a se chamar LS. Por fora, além de novos emblemas, reportagens da época já destacavam que uma das poucas alterações visuais para o Gol 81 eram os piscas traseiros na cor âmbar (apenas em 1980 eles eram vermelhos).
Cena triste e Frase do dia
Neste ano surgiu a série especial chamada Gol Copa, com rodas de liga-leve, para-choques na cor do veículo, forração especial, faróis de neblina e outros acessórios em homenagem à Copa do Mundo de Futebol deste ano.
Em 1984 foi lançado o Gol GT com motor AP800S Santana. Em 1986 esse motor foi substituído pelo AP-1800 (Alta Performance). Curiosamente o Gol GT jamais teve aerofólio, mas vinha com a inscrição "GT" serigrafada em branco em toda a área inferior do vidro traseiro.
Gol GTS 1988
Uma importante e fundamental mudança em 1985 para o Gol: a VW passou a ofertar o motor 1600 MD 270 arrefecido a água do Passat, que lhe rendeu o apelido de "Gol Chaleira". Essas versões traziam faróis, grade, lanternas dianteiras e para-choques idênticos ao Voyage, abandonando os faróis dianteiros sem piscas que invadiam a lateral do carro. O estepe, que era abrigado no compartimento do motor, passou a ser alojado no porta-malas.
A versão refrigerada a ar ficou como um modelo de entrada, denominado Gol BX. Uma diferença bem visível em relação ao modelo a água era nas lanternas traseiras; a posição de ré não possuía lâmpadas e tinha a lente de cor laranja, a mesma dos piscas traseiros.
A produção do Gol BX perdurou até o fim de 1986. As versôes do Gol que utilizavam o motor arrefecido a água tinham a denominação S ou LS, tendo variações de acabamento. Esse foi o último ano com a opção do Gol refrigerado a ar.
1987
Ocorre a primeira reestilização da primeira geração, apelidada de "Gol Caixa". O Gol ganha frente levemente mais baixa com capô redesenhado, novos faróis, grade, pára-choques envolventes, novas lanternas dianteiras e traseiras, essas agora com alojamentos para 6 lâmpadas em cada lado, embora o Gol GTS (e futuramente o GTi) viesse com 5 lâmpadas em cada lado e as demais versões com apenas 3 lâmpadas em cada lado.
Muita lanterna pra pouca lâmpada. Apenas 3 "quadrados" acendiam!
O Gol GT é substituído pelo Gol GTS com alterações no 1.8, que passou a ter somente o álcool como opção, pois o modelo a gasolina deixava muito a desejar em questão de desempenho para um carro "dito esportivo". Interessante o fato de a Volkswagen insistir que o Gol GTS tivesse apenas 99cv de potência apesar de estimativas indicarem que ele tivesse entre 105cv e 109cv. Se a Volkswagen admitisse a maior potência, o carro seria taxado com maior imposto, daí o fato de o motor ter a potência nominal tão baixa.
O GTS é o primeiro Gol a vir com aerofólio de fábrica. Muda também a nomenclatura das demais versões: a S vira CL, e a LS vira GL. Em virtude do empréstimo compulsório estabelecido pelo governo para conter a alta do consumo decorrente do congelamento de preços imposto pelo Plano Cruzado, surge uma versão C, ainda mais básica que a CL, com câmbio de 4 marchas e apenas na cor branca e a álcool, destinada a frotas e órgãos governamentais, que durou apenas até o início de 1988.
Gaiola de proteção, escape centralizado, rodas, suspensão... A insanidade em forma de caixa!
Um ano depois da primeira reestilização externa, o Gol deixa de usar o painel de instrumentos baseado no da Variant II e ganha dois painéis: um mais simples, baseado no do Santana CL e um outro mais sofisticado (o Satélite) para as versões superiores GL e GTS. Os retrovisores "subiram" para a área das janelas das portas, e as colunas dos quebra-ventos foram um pouco recuadas para trás. Ao final deste ano, no Salão do Automóvel de São Paulo, é lançado o Gol GTi, primeiro carro nacional com injeção eletrônica.
O motor 2.0 do GTi (AP-2000i), somente a gasolina, tinha 120cv. No final do ano o Gol na versão CL perdeu o consagrado motor AP-1600, para usar um outro derivado do 1.6 CHT da Ford —que passou a ser chamado de AE-1600 (Alta Economia)— por causa das modificações na sua estrutura e união com este fabricante, união denominada Autolatina. O Gol ficou um pouco menos potente, ao mesmo tempo em que alcançava menor consumo, atingindo a marca de 12,5 km/l na estrada com um Gol CL. Para a versão GL ficou disponível apenas o motor AP-1.6 e 1.8.
Adoro esses faróis auxiliares, parecem óculos. E aí, vovô?
1991
Em 1991, ocorre a segunda reestilização da primeira geração, apelidada de "Gol Quadrado". A grade dianteira, os faróis e as lanternas dianteiras (agora com refletivo lateral âmbar em cada uma) ficam mais estreitos, para atender também ao padrão norte-americano, já que o carro ainda era exportado para lá com o nome Fox. Tanto que na versão americana, o refletivo âmbar dava lugar à luz de posição lateral cor-de-âmbar. Na traseira as mudanças são bem discretas: os vincos em baixo-relevo existentes na tampa do porta-malas do Gol passam a ser bem mais suaves e os emblemas que ali estão ganham nova grafia. Dessa vez os para-choques e as lanternas traseiras do Gol não mudam. O Gol GTi ganha novas cores, ao invés de ser oferecido apenas na cor azul como ocorria de 1988 a 1990. Mesmo com a reestilização da linha Gol, a VW insiste em oferecer o Gol GTS com as lanternas tricolores.
Em 1992, são disponíveis duas versões CL, ambas com o mesmo motor AE 1600. Uma mais simples, com painel sem relógio e hodômetro parcial, revestimentos das portas em plástico e rodas de 13 polegadas com pneus 155, e que foi comercializada apenas em 1992, enquanto não era lançado o Gol 1000. A outra mais sofisticada, com interior mais parecido com o do GL, exceto pela ausência do painel satélite, revestimento das portas em tecido, e rodas de 14 pol com pneus 175.
O plástico dos para-choques de toda linha Gol passa a ser na cor cinza e o Gol GTS finalmente ganha lanternas fumês herdadas do GTi, permanecendo assim até o ano seguinte. Em 1993 é lançado o Gol 1000.
A Autolatina converte o AE 1600 para AE 1000, com isso passou a ser fabricado Gol CL com o AE 1600, e Gol 1000 com o AE 1000. Devido ao incentivo fiscal, o Gol 1000 com motor AE 1.0 de apenas 50 cv passou a ser o mais vendido por ter um custo inferior aos demais. Esse modelo foi fabricado até o fim de 1996. No final do ano, o motor AP 1600 voltou a ser disponível para a versão CL.
Foi lançada a última série especial da primeira geração, o Gol Copa, em alusão à Copa dos EUA, e comercializado apenas na cor azul claro metálico(1994). Este foi o último ano de fabricação da primeira geração do Gol motor 1600 4 marchas, exceto para o Gol 1000 que continuaria a ser fabricado até 1996, convivendo com o Gol da segunda geração. Em 1994 o Gol 1000 passava a ser ainda mais simplificado para que ficasse ainda mais competitivo no mercado de populares. Externamente suas únicas mudanças nesse ano foram a perda de seus frisos nas laterais e as lanternas dianteiras que passaram a ser totalmente na cor âmbar, e assim seguiria até o fim de sua fabricação.
Segunda Geração - Gol G2 - "Bola"
Gol GTI com motor 2.0. Apesar da manolização não deixou de ser um lindo carro.
A segunda geração, conhecido como Projeto AB9 (baseada na B2, do Santana) e apelidado como "Gol Bolinha", que trazia uma carroceria totalmente nova, moderna, que apresentou linhas mais arredondadas em relação à versão anterior, assim ganhando do público o apelido de "Gol Bola" no Brasil. Apesar da Volkswagen apresentar um projeto de carroceria novo, a plataforma era basicamente a mesma adotada em sua primeira geração, ajudando a manter soluções praticamente idênticas no que diz respeito a suspensão, motorização e freios.
Foi lançado nas versões 1000i, 1000i Plus além das CL, GL e GTI (agora com "I" maíúsculo), nas versões de motorização 1.0, 1.6, 1.8 (opcionalmente no modelo CL) e 2,0 litros, respectivamente. O Gol de geração anterior, ou o "quadrado", também fazia parte da família e não saiu de linha, se mantendo como carro de entrada da marca. A única opção da carroceria tinha motor 1.0. A versão Furgão deixa de ser produzida.
Em 1995 o Gol CLi 1.6 saiu com 86cv de potência, e já em 1996 o mesmo Gol CLi saia de fábrica com apenas 81cv de potência, tornando um fato bastante curioso. Porém explicado pela colocação de um catalisador que o tornou menos potente e consequentemente perdeu 5cv.
Foi lançado o Gol GTI (1996) com motor 2.0 16V e 145cv, que trazia um discutível calombo no capô para poder comportar o (largo e alto) cabeçote no motor, que não caberia ali sem tal adaptação uma vez que o bloco era do Golf 1.8 alemão. Já o Gol GTi 8V de 120cv (gasolina), na época lutava contra os modelos Uno Turbo i.e, Kadett GSi e Escort XR3. Também foi lançado neste ano o Gol TSi, que tinha a missão de suceder os antigos modelos GTS, e não obteve sucesso pois apresentava somente alterações estéticas sem mudanças drásticas no motor, que seguia a mesma linha dos motores 1.8, sem potência para velocidades altas e com péssima retomada de velocidade do restante da linha.
1997
Seu motor passou a possuir injeção eletrônica multiponto de combustível em todos os motores desta linha e houve também alteração em suas nomenclaturas. O modelo CLi por exemplo passou a ser denominado como 1.6 CL MI.
Houve também uma alteração na motorização do modelo TSi com motor 2.0, passando de 109cv da versão GTI 8V, para 111cv nesta nova versão. Neste mesmo ano é oferecida a versão GL também com opção de motor 1.6, que até então possuía motor somente 1,8 litro.
Há alguns modelos do Volkswagen Gol segunda Geração com motor 1.0 do Escort, da Ford. Esses carros são geralmente os Gols de 1995 há 1997, fruto da formação da Autolatina, junção entre a Ford e a Volkswagen.
Séries Especiais
Rolling Stones: O primeiro lançamento da série especial do Gol Segunda Geração foi a Rolling Stones, em alusão à apresentação da banda no Maracanã, Rio de Janeiro em 1995.
Gol Rolling Stones manolizado
Atlanta: É lançado em 1996 em homenagem às Olimpíadas sediada na cidade americana de Atlanta. Teve versões com motor 1.6i e 1.8i. A série Atlanta também teve espaço no catálogo da Parati.
"O Gol olímpico"
Star: A primeira versão da série Star foi feita em 1989. Nesta foram fabricados apenas nas cores vermelho e branco. O interior possuía bancos comuns às versões CL e GL, porém com forração especial inclusive nas portas e laterais, de tons cinza e vermelho com o logo Star nos bancos dianteiros.
Possuía quadro de instrumentos com conta giros e relógio digital igual ao do Gol GTS, porém o painel em si era o mesmo da versão CL em tom cinza. Sua motorização AP-1800 a gasolina ou álcool, câmbio, sistema de escapamento com silencioso de dupla ponteira, carburação e freios eram os mesmos do Gol GTS. Já os faróis e lanternas vinham da versão GTi: fumês na traseira e brancos na dianteira. Possuía os borrachões laterais pretos da versão GL da época com charmosos frisos brancos que também eram utilizados nos dois para-choques. Possuía ainda frisos cromados em volta dos retrovisores externos. Estes com as capas dos mesmos pintadas na cor do carro, inclusive a grade de refrigeração que o identificava de longe. Tinha ainda os adesivos especiais nos para-lamas dianteiros e na tampa traseira com a inscrição Star 1.8, vidros verdes, desembaçador, lavador, limpador traseiro, ar quente e rodas de aço aro 13 com calotas iguais do Gol GL na cor branca.
Gol Star
Os acessórios e opcionais mais comuns ao Gol Star 1989 eram as rodas Pingo d'água aro 14 dos modelos GTi e GTS, volante "4 bolas" do Santana, faróis auxiliares embutidos na parte inferior do para-choque. A segunda versão do modelo renasceria em 1997 lançado com motorização AP 1.6 a gasolina com Injeção MI, apresentava vidros verdes, ar quente, limpador, lavador e desembaçador traseiro, aerofólio e saias esportivas, faróis do Gol GTi com auxiliares embutidos à parábola dando um belo diferencial a versão, porém no interior era básico, era o modelo esporte do Gol, fabricado em 5 cores principais, vermelho, prata, branco, vinho e azul.
Terceira Geração - Gol "G3"
"Carro de malandro intima quando vira a quina"- Rap de pirangueiro ¬¬''
Chamado de "Gol G3", o Gol sofreu profundas mudanças estéticas, a primeira reestilização do Gol AB9 recebeu o nome comercial de Geração III e começou a ser vendido em 1999 como modelo 2000. Mudanças visuais foram feitas em sua dianteira, traseira e interior, além de um novo jogo de rodas e calotas. No mais, a estrutura básica do veículo continuou a mesma, continuando a ser um Gol Geração II.
Foi lançado nas versões duas e quatro portas e foi abolida as nomenclaturas como CL, GL, etc, e optou-se pelo lançamento de pacotes de opcionais (Básico, Luxo, Conforto e Estilo) encontrados em qualquer motorização. Logo, poderia-se encontrar um modelo 1.0 8V mais equipado do que uma versão 1.8, por exemplo.
As versões de motorização disponíveis eram a anémica 1.0 com 8 válvulas; a interessante 1.0 16 válvulas, que tinha comando de válvulas variável, algo inédito na VW do Brasil e que acabou se tornando um mico pela falta de mão-de-obra que soubesse reparar esse motor; além de haver 1.6 a gasolina e posteriormente, 1.6 a álcool; 1.8 e 2.0 com 8 ou 16 válvulas.
Em 2001, foi Lançada a versão 1.0 16V Turbo, com 112cv de potência e que atingia até 193 km/h. A força do turbo se fazia presente a partir das 2900 rpm e com um torque de 15,8kgfm
2002
A linha Gol sofre pequeníssimas alterações: Por fora o Gol ganha apenas novos para-choques e nova grade, e seus derivados, Parati e Saveiro, passaram pelas mesmas mudanças, além de ganharem novas lanternas traseiras (exceto o Gol) e novas tampas do porta-malas (Parati) e da caçamba (Saveiro).
2003
É lançado o primeiro veículo Flex Fuel (bi-combustível) do Brasil: O Gol Power 1.6 Total Flex, que pode funcionar com álcool, gasolina, ou qualquer mistura destes combustíveis.
Séries Especiais
Gol 1.0 16V Turbo: Modelo/Série deste automóvel que perdurou entre os anos 2000 e 2003, equipado com motor AT 1.0 16V turbinado, já possuía design de lanternas e pára-choques diferenciados que destacaram este modelo especial. Design que foi reutilizado no modelo Power, destacando também aquela versão.
Gol Série Ouro: O veículo base é o Gol 2 / 4 portas, motor 1.0, 16V, ano/modelo 2000. Seus equipamentos remetem ao que há de mais atual, além do diferenciado adesivo comemorativo das Olimpíadas nas laterais. Um estilo arrojado e esportivo.
O seu painel de instrumentos é na cor preta. Sua direção hidráulica é de série e o volante é de 360 mm. Os vidros verdes escurecidos, antena no teto e aerofólio traseiro com brake-light valorizam o seu estilo esportivo.
Possui console central integrado com extensão traseira, porta-copos e porta-objetos acelerador eletrônico.
Gol Sport: Apesar do nome e de possuir a motorização 1.0 de 16 válvulas, foi lançado em alusão à Copa do Mundo de 2002. Entre os itens de série estão o CD Player, antena no teto, banco do motorista com regulagem de altura, aerofólio na cor do veículo com brake-light, vidros escurecidos, faróis com duplo defletor e máscara negra, faróis e lanternas de neblina, lanterna traseira fumê e grade dianteira na cor do carro, acelerador eletrônico E-Gás.
Gol Fun: Série tendo como diferencial cores vivas, máscara dos faróis na cor do veículo, rodas de 14 polegadas e faróis de neblina. Os opcionais era os mesmos de toda a linha.
Gol Fun. O azul metálico é um exemplo das cores vivas utilizadas.
Gol Highway: Motorização 1.0 de 16 válvulas e 77 cavalos, foi lançado com cor característica (Verde Highway) onde seus pigmentos fazem a variação desde verde musgo até o dourado, de acordo com a incidência de luz.
Gol City e City Totalflex: Lançado em 2004 com pequenos diferenciais básicos, compartilhava o mesmo painel da versão GII (bolinha) porém na cor preta e moderno motor EA111 1.0 8V que equipa a linha Gol e Fox. Em 2005, foi lançada a versão City 1.0 8V Total-Flex com a mecânica igual a do modelo GIV.
Gol Rallye: Em 2005 foi lançado o Gol Rallye com suspensão elevada, rodas de liga leve de série e alguns acessórios. Com Motor 1.8, 8 válvulas, bancos e painel personalizado.
Gol GTI 2.0 16v: Produzido entre o ano 1999 e 2002, o GTI 2.0 16V foi considerado o mais rápido e melhor Gol já produzido. Seu AP 2.0 com cabeçote herdado da Audi/VW de 16 válvulas, desenvolvia respeitáveis 153 cv e chegava a 209 km/h de velocidade final, onde vinha de fábrica com computador de bordo multi função, Airbag duplo, freio a disco ventilado nas 4 rodas com ABS, bancos Recaro em couro com multi regulagens, ar condicionado, cd player e acabamento diferenciado em geral. Muito procurado por admiradores e valorizado no meio automotivo nacional.
Quarta Geração - Gol "G4"
A carroceria do Gol acima é só um disfarce. Na verdade ele tem 700 cv de potência e tração 4x4!
Chamado comercialmente de "Geração 4", o Gol (ainda da segunda geração) sofre novas alterações (face lift): novas dianteira e traseira, novo painel (seguindo a tendência dos automóveis "de entrada" da marca), com leve empobrecimento no acabamento interno, devido à presença do Polo no mercado, e suspensão mais elevada.
Estava disponível nas versões City, Plus e Power. Em setembro e outubro de 2006 o seu principal concorrente, Fiat Palio, passou em números de vendas. Contudo, o Gol fechou o ano como o carro mais vendido do país. Em agosto de 2007, novamente o Palio volta a passar o VW Gol. A Volkswagen continua deixando a desejar no quesito acabamento e conforto, mesmo com as alterações na nova linha do Gol "G4" /2008, onde o carro teve pequenas mudanças na suspensão e no motor, passando de 71 cv a 75 cv. Desde seu lançamento a estabilidade de sua suspensão é muito elogiada. O Gol "G4" ainda continua sendo produzido como versão de entrada do modelo,agora apenas com motor 1.0.
Séries Especiais
Gol Copa: Em 2006 foi lançado uma série especial limitada em 16000 unidades em homenagem a seleção pentacampeã brasileira. Disponível nas cores vermelho Flash, amarelo Solar e branco Glacial, cinza Cosmos e prata Light, e com motorização 1.0L 8V Total Flex (68 cv - 71 cv) e 1.6 8V - Total Flex (97 cv - 99 cv).
Foi o primeiro modelo da linha Gol a adotar a grade frontal no formato em "V" pintado em preto fosco.
Gol Rallye: No ano de 2007 foi a vez do Gol Rallye, dotado de para-choques novos na cor cinza com faróis integrados, faróis com máscara negra, molduras nas caixas de rodas, bancos e volante diferenciados.
O motor 1.6 Totalflex atinge até 103 cv.
Quinta Geração - Gol "G5"
Volkswagen Gol Geração 3, pois o G2, G3 e G4 são o mesmo carro.
O Novo Gol foi lançado no dia 29 de junho de 2008, que corresponde a verdadeira terceira geração. O modelo do Novo Gol teve suas características externas e internas renovadas, e por isso é conhecido como a 5ª geração do Gol, totalmente renovada em relação a 4ª, inclusive em relação à plataforma, que passou a ser a mesma de Polo e Fox, essa lançada em 2002 no Polo. Porém, a montadora não adota a nomenclatura G5 ou qualquer aproximação para este veículo e sim, Novo Gol.
Esse carro é equipado com motor transversal EA111 em duas opções bicombustível 1.0 e 1.6. Inicialmente, nessa geração, está disponível apenas com cinco portas, convivendo com a segunda geração reestilizada, chamada geração IV, disponível em três ou cinco portas, nas versões 1.0, Ecomotion 1.0 e Titan 1.0. A linha "geração V" contava no lançamento com sete opções de cores: dois tons de cinza, dois de vermelho, preto, branco e prata.
A suspensão traseira é igual à da segunda geração, enquanto a dianteira é mais resistente à torções. A coluna de direção é nova e o câmbio, o mesmo do Fox (com relação do diferencial alongada). Como novidade, além do compartilhamento de plataforma com Polo e Fox, entre os opcionais estão o airbag duplo (a segunda geração não podia ter airbag para o passageiro) e freios ABS.
Em 2009, o Novo Gol ganhou uma versão automatizada vendida com nome I-Motion, que foi inicialmente lançada no Polo, logo em seguida chegando ao Gol e ao Voyage. O I-Motion é o sistema criado pela Magneti Marelli, usado também pela Fiat, com o nome de Dualogic com diferenças de calibração escolhida por cada marca.
O Lançamento
A festa de lançamento teve como um dos pontos altos da apresentação um desfile de 20 cães da raça labrador em alusão às antigas campanhas publicitárias do Gol em que o esse tipo de cão aparecia, onde se ressaltava a confiança e lealdade que o veículo emana de forma semelhante a desta raça de cão.
Séries Especiais
Gol Rallye: Série especial com suspensão elevada, frente com para-choque simulando quebra-mato, faróis de neblina e milha integrados como na Saveiro Cross, Airbag duplo, ABS, exclusiva cor Amarela na linha Gol e motor 1.6.
Gol Rock in Rio: Também presente na linha Fox, alusiva ao evento na cidade do Rio de Janeiro. Vinha com sistema de som com mp3, entrada USB e Bluetooth de série, rodas aro 14" em grafite, adesivos na lateral alusivos à versão e motor 1.0. Somente vendido nas cores Vermelha sólida e Azul metálico.
BlackGol: Somente vendido na cor Preto Ninja, tinha rodas aro 14" em grafite, sistema de som com mp3, USB e Bluetooth, bancos com tecido exclusivo e motor 1.0. Foi limitado a 800 unidades por mês de produção.
Gol Seleção: Alusiva à Seleção brasileira de futebol, tinha faixas laterais alusivas à versão, rodas 14" em grafite, bancos exclusivos com o escudo da CBF bordado, sistema de som com mp3, USB e bluetooth e motor 1.0. Foi limitada a 3000 unidades.
Gol Vintage: Série limitada a 30 unidades, comemorando 30 anos do Gol no mercado. Bancos de couro com apliques brancos, rodas aro 16", volante com comandos do sistema de som, Airbag duplo, ABS. Vinha somente na cor Branca, com faixas pretas pintadas no teto e tampa do porta-malas. Custava R$55.000.
Gol 25 anos: Kit que comemorava os 25 anos do modelo na liderança de mercado no Brasil. A se destacar, vinha apenas com faróis com máscara negra, novas calotas, bancos em tecido exclusivo e um brasão alusivo à versão nos paralamas. Tinha motor 1.0, apenas.
Segurança
O Gol de terceira geração foi testado pelo instituto Latin-NCAP, que avalia o nível de proteção dos veículos vendidos na América Latina, no caso de uma colisão. O Gol sem Airbag recebeu, em proteção para adultos, apenas 1 estrela de 5 possíveis no teste, caracterizando morte certa do motorista, enquanto o modelo equipado com Airbag duplo recebeu 3 estrelas de 5 possíveis. Na proteção para crianças, o modelo recebeu apenas 2 estrelas de 5. Foram resultados muito ruins, mas infelizmente ficaram na média dos resultados de outros modelos de sua faixa de preço no Brasil, como por exemplo o Fiat Palio, principal rival no mercado.
Motor
O motor é o EA-111 VHT, que na versão 1.6 já equipa o Polo e o Fox. Na versão 1.0 é o mesmo do Fox 2009, com 9,7/10,6 kgfm (gasolina/álcool) de torque a 3.850 rpm abastecido com álcool e 72/76 cv (gasolina/álcool) a 5.250 rpm.
Sobre as séries especiais - Gol Geração 3/5
Gol Rock in Rio
Por ser um projeto relativamente recente, o Gol GV ainda não teve muitas séries especiais. Uma delas é o Gol Vintage, série comemorativa em alusão aos 30 anos do primeiro modelo. Essa série teve poucas unidades produzidas e vinha com uma guitarra Tagima no porta-malas, além de rodas estilo BBS, pintura branca e adesivos exclusivos na tampa traseira entre as lanternas e nas portas e motor 1.6 VHT. Outra é o BlackGol, série que marca o fim do primeiro modelo e a chegada da primeira versão reestilizada da terceira geração. Essa série tem todas as unidades na cor preta, rodas pintadas na cor grafite e motor 1.0 VHT. Completando as séries especiais, há ainda o Gol Seleção, com motor 1.0 e adesivos externos, em alusão à Copa do Mundo de 2010, além do Gol Rock in Rio, que vinha na cor vermelha, com motor 1.0 e adesivos nas portas, em alusão ao evento ocorrido na cidade do Rio de Janeiro.
Sexta Geração - Novo Gol 2013 - Gol "G6"
O Gol G6 recebeu nova frente, especificando os faróis, iguais aos do Volkswagen Fox, Volkswagen Jetta etc. Esse novo modelo, lançado em 2012 como modelo 2013 tem os motores 1.0 VHT "TEC" , 1.6 EA111, 1.6 i-motion e Power I-Motion, sendo ambos Flex com injeção eletrônica e câmbio manual com 5 marchas. A versão Power (1.6) possui um motor de 104 cv e torque de 15,6 Kgfm. A marca optou por não chamar essa reestilização de G6, mas apenas "Novo Gol", embora alguns concessionários insistam em usar o apelido "G6" como estratégia de marketing, que por enquanto não emplacou.
Gol de 2 portas
Em meados de outubro/novembro de 2012, foi lançada a carroceria de três portas pela primeira vez na terceira geração do Gol, já com a reestilização da linha 2013, quebrando um hiato de quatro anos sem a Volkswagen oferecê-la na geração mais nova, embora ainda continuasse sendo vendida a antiga "G4" três portas em versão básica e Ecomotion, ambas com motor 1.0.
Inovações Tecnológicas
O Gol foi protagonista de diversas inovações tecnológicas na indústria automobilística brasileira nas últimas décadas:
- Primeiro carro brasileiro a utilizar o sistema de injeção eletrônica de combustível, no Gol GTi 2.0, no final de 1988.
- Primeiro carro nacional com motor 1.0 e 16 válvulas, em 1997.
- Primeiro carro nacional com motor Flex (álcool, gasolina ou os dois misturados), denominado Total Flex, em 2003.
Premiações
- Foi eleito pela Revista Autoesporte o Carro do ano na categoria populares em 1990.
- Foi eleito pela Revista Autoesporte o Carro do ano na categoria populares em 2008.
Depois de dias de trabalho, encerro esse post agradecendo a quem desceu até aqui e leu o post completo. Essa é a parte 1, explicando a história do Gol, um carro que marcou a indústria automobilística nacional e sem dúvidas também marcou vidas de diversas pessoas. Na parte 2 veremos os derivados do Gol, a picape Saveiro, a perua Parati e o sedan Voyage. Valeu galera, até o próximo post!
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Clássicos Nacionais - Volkswagen Gol - Parte 2 - Derivados
Antes de tudo clique abaixo em Read More para ler o post completo. E aê negadaaa! Tudo beleza? Compensando o ritmo lento de postagens, trago hoje a continuação da série Clássicos Nacionais, que mostra a história dos automóveis mais marcantes no...
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História Dos Automóveis: Volkswagen Gol
Acima, um Gol geração 5 ano 2012 A Volkswagen do Brasil já vendeu mais de 4 milhões do seu modelo Gol, recorde difícil de ser batido, de automóvel mais vendido da história da indústria brasileira, com posição de destaque entre os carros de...
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Retrômobilismo#86: Luxo Para Todos Com Ainda Mais Espaço? Volkswagen Quantum Era A Opção!
Para quem buscava uma opção que unisse espaço e luxo em 1984 poderia optar com Chevrolet Caravan e Ford Belina. Mas essas já eram um tanto antiquadas. Mas em 1985 a Volkswagen lançava a Quantum, que deixava as rivais ainda mais velhas no país....
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Retrômobilismo#79: Volkswagen Santana, A Evolução Do Passat Em Nova Fase No Brasil - Part. 01!
O primeiro Volkswagen de luxo lançado no Brasil, o Santana, quebrava um paradigma da própria Volkswagen, que em alemão significa "carro do povo". Lançado em Abril de 1984, o Santana (nome que significa um vento forte, quente e seco que sopra em Santa...
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Contagem Regressiva - Volkswagen Gol
Volkswagen Gol III (1999-2005) Mil, novecentos e noventa e nove marcou a entrada da Geração III, na verdade uma remodelação estética da segunda geração. Faróis e grades entravam no padrão mundial VW e a traseira do Gol ficava mais lisa e arredondada....
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