Kasinski vai abrir fábrica de motos elétricas no Rio de Janeiro
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Kasinski vai abrir fábrica de motos elétricas no Rio de Janeiro


Grupo chinês CR Zongshen vai investir R$ 20 milhões no projeto.
Fábrica terá capacidade para produzir 10 mil unidades por mês. 

O grupo chinês CR Zongshen vai abrir no estado do Rio de Janeiro a primeira fábrica de motocicletas elétricas no Brasil, utilizando a marca Kasinski, adquirida no ano passado. Serão R$ 20 milhões de investimentos iniciais, na montagem de uma fábrica que terá capacidade de produzir até 10 mil unidades por mês. Para isso, o grupo criou uma nova empresa, a CR Zongshen E-Power.

Inicialmente, a fábrica será montada em um galpão já existente, para que a produção comece já na primeira metade do ano que vem. Posteriormente, quando as obras civis terminarem, as instalações serão mudadas para o local definitivo.

Serão fabricados sete novos modelos, incluindo duas bicicletas elétricas, no modelo feminino e masculino. Haverá duas scooters de 2 mil watts, o que seria aproximadamente equivalente a uma moto de 125 cilindradas, e um outro modelo de scooter de 4,5 mil watts.

A empresa vai ofertar ainda uma motocicleta elétrica, mais potente, de 6,5 mil watts, voltada para profissionais de entrega. E, para duas pessoas, haverá uma scooter grande, direcionada ao lazer, que seria equivalente a uma moto de 400 cilindradas.

Nenhum desses produtos é inédito. A tecnologia é chinesa e já são produzidos atualmente no Canadá. Com a abertura da fábrica no Rio, o presidente da Kasinski, Claudio Rosa Junior, acredita que poderá utilizar a unidade não só para fornecer os produtos ao mercado interno brasileiro, mas também para exportar aos países vizinhos.

"A opção por fazer a fábrica no Rio foi estratégica, pela posição geográfica, para direcionar os produtos a outros países. Uma vez instalados no Brasil, não precisaremos trazer os produtos da China. E a escolha foi feita também devido ao próprio mercado consumidor carioca, que tem tudo a ver com o produto, por não ser poluente", disse Rosa. Ele admitiu também que os incentivos fiscais também foram atrativos.

O governo do Rio ofereceu diversas contrapartidas para atrair a unidade fabril. O recém-criado decreto 42.569/2010 reduziu o ICMS para 4% para fábricas de produtos elétricos. Além disso, um decreto anterior já instituía, apenas para alguns municípios (são 32, no total), o mesmo imposto com alíquota de 2%, voltados para indústrias cujos produtos não concorram com o que já for produzido no Estado.

E esse é um dos motivos pelos quais a empresa ainda não decidiu entre fazer a fábrica em Sapucaia, enquadrada nos 2% de ICMS, ou em Posse (nas proximidades de Petrópolis).

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio, Júlio Bueno, o incentivo visa atrair também outras empresas do setor. A V-Mag estuda a instalação de uma fábrica em Três Rios, e a Electra Bike já decidiu instalar-se no próprio município do Rio, no bairro de Jacarepaguá. Ambas pretendem produzir também veículos elétricos.

"O incentivo tributário é importante, mas não é suficiente. Tem que ter a estrutura. E o Investe-Rio (agência de fomento do Estado) vai financiar parte do investimento", disse Bueno.

A expectativa da Kasinski é de que seus produtos elétricos tenham boa aceitação no mercado brasileiro. Para incentivar o consumo, eles vão ofertar as motocicletas a preços comparáveis às unidades de combustão, que costumam ser mais baratas. A scooter menor, por exemplo, será vendida a R$ 5,2 mil.

O custo para a realização de uma recarga total, na tomada de casa, é de R$ 1,20, durante seis horas. Isso dá uma autonomia de cerca de 60 quilômetros rodados, a uma velocidade média de pouco mais de 50 Km/h. "Eu chego em casa, coloco o meu celular em uma tomada, e a minha moto na outra", brincou Rosa.

No interior do país, os produtos serão ofertados nas próprias concessionárias Kasinski. Hoje já são 130 unidades pelo Brasil, e a expectativa do grupo é terminar o ano de 2010 com 200 concessionárias, que venderão também as peças para as unidades elétricas. Hoje, cerca de 70% dos componentes das motos são importados, mas a expectativa do presidente da companhia é reduzir esse percentual, substituindo-os por produtos brasileiros.(Auto Esporte)

 





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