O Desbravador da Toyota que disputou com a Kombi quem seria o carro mais velho em produção no Brasil e sua carreira no Japão.
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O Desbravador da Toyota que disputou com a Kombi quem seria o carro mais velho em produção no Brasil e sua carreira no Japão.


O BANDEIRANTE TEVE UMA LONGA CARREIRA NO BRASIL E ATÉ NO JAPÃO,TAMBÉM ONDE FOI DESENVOLVIDO PARA ATENDER A GUERRA DA CORÉIA.
Se hoje a Toyota faz no Brasil o Corolla,Etios Hacht e Sedan ambos alinhados com o exterior(nos dois últimos India) e a Hilux e SW4 na Argentina,poucos sabem que a Toyota já fez a versão nacional do Land Cruiser que depois virou Bandeirante.
Em outubro de 1958 num galpão alugado em São Bernardo do Campo-SP que depois a própria Toyota comprou e hoje faz peças para Corolla e Hilux,ele chegava ao mercado ele media 3.80metros de comprimento,1.66metros de largura,1.95metros de altura e 2.43metros de entre - eixos,o câmbio era manual de quatro marchas e tração era integral permanente,o motor era importado do Japão afinal ele vinha em CKD era o seis cilindros de 3.9 litros da família F da Toyota com bloco e cabeçote de ferro,comando de válvulas no bloco acionado por varetas,o seu diâmetro é de 90mm e o curso era de 102mm, que totalizavam 3878cm3,a taxa de compressão era de 8:1 e com isso gerava 29.4KGFMa2000RPM e 105CVa4000RPM e isso á gasolina  esse motor era cópia do Stovebolt seis cilindros da GM e como linha 1959 e era o primeiro Toyota feito fora do Japão.
O Land Cruiser chegava ao mercado nacional e o motor era o seis cilindros de 3.9 litros á gasolina com 105CV e mais tarde receberia o OM324 de 3.8 litros á diesel fabricado pela Mercedes-Benz com 78CV.
Em outubro de 1959 na linha 1960 nada muda,em outubro de 1960 na linha 1961 nada muda,em outubro de 1961 na linha 1962 ele ganha a nacionalização dos componentes e o motor á diesel vindo da Mercedes-Benz e passava a se chamar Bandeirante e chegava a picape e jipe chassi longo com 2.65metros de entre - eixos,o câmbio continuava manual de quatro marchas e o design era igual e o motor agora era o Mercedes-Benz OM 324 era o mesmo do 1111 com dois cilindros e seus 3.4 litros a menos e com isso gerava 26.7KGFMa1300RPM e 78CVa2800RPM,agora o Toyota era á diesel seguia um rumo diferente do Jeep que só teria motor á gasolina e a própria Toyota seguia rumo diferente,depois de abrir fabrica no país,a Toyota "abandonou" o país até a produção nacional do Corolla em 1998.Em outubro de 1962 na linha 1963 nada muda,em maio de 1964 ele era testado,na pista foi de 0a100KM/H.... demorou muito para chegar lá e com 200KG de carga o 0a80KM/H foi em eternos 29.8segundos e chegou a 103KM/H e o seu consumo em quarta a 80KM/H foi de 7.5KM/L,qualidades? valentia no fora de estrada,robustez mecânica,defeitos? era duro e desconfortável e vibrava demais pelo motor á diesel,em outubro de 1964 na linha 1965 nada muda,em outubro de 1965 na linha 1966 nada muda,em outubro de 1967 na linha 1968 nada muda,em outubro de 1968 na linha 1969 chegava nova grade dianteira para o modelo que o deixava com aspecto mais "moderno",mas era o modelo lançado no Japão em 1960.
O Bandeirante com nova grade e o motor ainda era o Mercedes-Benz OM 324 de 78CV de 3.4 litros,mais tarde substituído pelo OM 314 de 3.8 litros e 85CV.
A Picape Cabine dupla com os mesmos motores do Jipe.
Em outubro de 1969 na linha 1970 nada muda e em julho de 1970 o Bandeirante encarou Rural e Kombi e ele foi de 0a100KM/H em eternos 56.7segundos,a Kombi 1500 fez a mesma prova em 45.2segundos e a Rural fez em 25.5segundos,chegou a 107KM/H foi o mais lerdo,a Kombi cravou 110KM/H e a Rural chegou a 131KM/H e o seu consumo médio foi o melhor entre 5.6KM/L e 7KM/L,contra 4.9KM/L e 6.9KM/L da Kombi,3.9KM/L e 6.2KM/L da Rural,em outubro de 1970 na linha 1971 nada muda,em outubro de 1971 na linha 1972 nada muda,em outubro de 1972 na linha 1973 nada muda,em outubro de 1973 na linha 1974 aproveitando a chegada do Mercedes 608D o "Mercedinho" ele troca o motor OM 324 pelo OM 314 de 3.8 litros era o mesmo motor do 1113 com dois cilindros a menos,o seu diâmetro era de 97mm e o curso era de 128mm que totalizavam 3784cm3,a taxa de compressão era de 17:1 e com isso gerava 26KGFMa1800RPM e 96CVa2800RPM,em outubro de 1974 na linha 1975 nada muda,em outubro de 1975 na linha 1976 nada muda,em outubro de 1976 na linha 1977 nada muda,em outubro de 1977 na linha 1978 nada muda,em setembro de 1978 veio o teste:0a100KM/H em 29.1segundos,chegou a 107KM/H melhorou no 0a100KM/H manteve a velocidade máxima e o consumo em quarta a 80KM/H a meia carga era de 9KM/L,em outubro de 1978 na linha 1979 nada muda,em outubro de 1979 na linha 1980 chegava o câmbio manual de cinco marchas e a tração agora era traseira,com a opção de engate da tração integral por alavanca.Em outubro de 1980 na linha 1981 nada muda,em outubro de 1981 na linha 1982 nada muda,em outubro de 1982 na linha 1983 nada muda só potência e torque agora eram valores líquidos:22KGFMa1500RPM e 85CVa2800RPM e aliás de tanto nada muda que vou pular para outubro de 1989 na linha 1990 e com isso ele ganhava fários retangulares e junto com isso o motor OM 364 com 4 litros de cilindrada que gerava 32.5KGFMa1800RPM e 90CVa2800RPM era o mesmo motor do Mercedes-Benz 709.
A Picape da linha 1990 com faróis retangulares e o motor Mercedes-Benz OM 364 de 4 litros e 90CV.
Em outubro de 1990 na linha 1991 nada muda,em outubro de 1991 na linha 1992 nada muda e uma curiosidade:no decorrer da vida as concessionárias Mercedes-Benz vendiam o Toyota Bandeirante também e ele estava na disputa com a F100/F1000 da Ford e com a Kombi quem seria o carro mais velho em produção no mercado nacional,só que a F100/F1000 teve mudança da plataforma nas gerações,só sobram ele e a Kombi.Em outubro de 1992 na linha 1993 nada muda,em outubro de 1993 na linha 1994 para alinhar aos importados da Toyota ele ganha novo emblema da marca e nova grade dianteira ,já o motor continuava o Mercedes-Benz e o câmbio também.
O Jipe ganhava novo emblema da Toyota e o motor OM 364 de 4 litros é substuído pelo 3.7 da Toyota com 96CV um ano mais tarde.
A Picape Cabine simples,teve os mesmos motores citados no Jipe.
                       Aqui a cabine dupla com duas portas e os mesmos motores do Jipe.
Em outubro de 1994 na linha 1995 ele troca o motor nacional feito pela Mercedes-Benz pelo motor Família B da Toyota com 3.7 litros era um motor veterano da Toyota japonesa,o seu diâmetro era de 100mm e o curso de 102mm,quatro cilindros em linha,comando de válvulas no bloco e á diesel,que totalizavam 3660cm3,a taxa de compressão é de 16:1 e com isso gerava 33.1KGFMa1800RPM e 96CVa3800RPM e esse motor gerou uma "facção" entre os "Toyoteiros" que preferiram o antigo Mercedes-Benz e um houve que preferia o novo motor de origem Toyota e lógico por mais confiável que um carro seja,um dia vai precisar de peças e nesse caso,o motor Mercedes-Benz leva vantagem por ser o mesmo dos caminhões da estrela de três pontas.Em outubro de 1995 na linha 1996 nada muda,em outubro de 1996 na linha 1997 também,em outubro de 1997 com a chegada da Hilux feita na Argentina,ele deixa de ser o único Toyota feito na América do Sul.Em outubro de 1998 na linha 1999 chegava o Land Rover Defender feito com carroceria em CKD e motor nacional e na mesma época chegava o Corolla nacional  assim ele deixava de ser o único Toyota feito no Brasil e por último com a saída da F1000 a conversa era só com "velha senhora":a Kombi.Em outubro de 1999 na linha 2000 a picape de cabine dupla ganhava as quatro portas como novidade.
A picape Cabine dupla ganha quatro portas e o motor 3.7 á diesel de 96CV era mantido.
Em outubro de 2000 na linha 2001 nada muda,em  julho de 2001 a Toyota anunciava o adeus do velho jipe e a Kombi vencia o "rival" afinal era um ano mais velha que Toyota e a Toyota seguia a produção até outubro de 2001 na Fabrica de São Bernardo do Campo-SP que hoje só faz peças para Corolla,Hilux e se bobear para o novato Etios.Um slogan dos anos 1980 mostrava o Bandeirante no meio do ferro velho "Enqüanto os outros passam,o Toyota fica" e o Bandeirante no Barro "Enqüanto os outros ficam,o Toyota vai",mas como tudo na vida uma hora teria que se aposentar  e o Toyota passou,podia ser o que for:Ultrapassado,Jurássico,Vibrador(no mal sentido) mas uma coisa não nego do jipe da Toyota:um grande caratér como carro.
No Japão ele desenvolveu sobre a Guerra da Coréia,a Toyota venceu a licitação e desenvolveu um jipe japonês ele foi projeto na Guerra da Coréia e o Toyota foi "forjado" na Guerra em 1951 ele foi apresentado,mas a versão "cívil" chegou as ruas em outubro de 1955 na carroceria jipe chassi curto,ele veio com a opção de câmbio manual de quatro marchas com alavanca no assoalho e uma opção de motor,o seis cilindros de 3.9 litros,da família F da Toyota é o mesmo que equipava os primeiros modelos nacionais,inclusive com potência e torque similares.
O Land Cruiser chegou ao mercado japonês e o motor era o seis cilindros de 3.9 litros e 105CV.
Em outubro de 1959 na linha 1957 nada muda,em outubro de 1958 na linha 1959 chegava a Station Wagon com 2.65metros de entre - eixos e duas portas e o mesmo motor.
A Station Wagon chegava ao mercado era rival da Mitsubishi Jeep no Japão.
Em outubro de 1959 na linha 1960 chegava a opção de quatro portas para a Station Wagon,em outubro de 1960 na linha 1961 ele foi reestilizado com nova grade dianteira e faróis,na Venezuela foi montado em CKD como Toyota Macho e no motor continuava o 3.9 á gasolina.
Ele era reformado na grade dianteira e seta de direção,o motor continuava o seis cilindros de 3.9 litros á gasolina de 105CV mais tarde passava a 125CV,depois ganhava o 4.2 de 135CV e os motores á diesel o 3.0 de 80CV,o 3.2 de 93CV,o 3.8 de 98CV,o 3.6 de 90CV e o 4.0 de 105CV.
 
Em outubro de 1961 na linha 1962 nada muda,em outubro de 1961 na linha 1962 não houve alterações,em outubro de 1962 na linha 1963 nada muda,em outubro de 1963 na linha 1964 nada muda,em outubro de 1964 na linha 1965 o motor ganhava alterações mantinha o torque e passava a 125CVa4000RPM,em outubro de 1965 na linha 1966 nada muda,em outubro de 1966 na linha 1967 chegava o modelo Série 60 e o Série 40 ficava como opção de entrada,lembrando que já era outro chassi.Em outubro de 1967 na linha 1968 nada muda e seguiu sem alterações até outubro de 1972 na linha 1973 chegava o motor 3.6 á diesel da família H o seu diâmetro é de 88mm e o curso de 98mm,o bloco e cabeçote são ferro e comando de válvulas é no bloco acionado por varetas e com isso gera 20.8KGFMa2200RPM e 90CVa3600RPM, outubro de 1974 na linha 1975 quando ganhou a opção do motor á diesel é o quatro cilindros de 3 litros,da família B é da mesma família de motores que equipou o nosso Bandeirante de 1995 a 2000,o seu diâmetro era de 95mm e o curso de 105mm,o bloco e cabeçote eram de ferro e comando de válvulas era no bloco,totalizavam 2977cm3 e com isso gerava 19.5KGFMa2200RPM e 80CVa3600RPM,em outubro de 1975 na linha 1976 o motor seis cilindros em linha de 3.9 litros á gasolina é substituído pelo 4.2 também da família F,o seu diâmetro é de 94mm e o curso é de 102mm o que totalizavam 4230cm3,a taxa de compressão é de 7,8:1 e com isso gerava 27.6KGFMa2000RPM e 135CVa4000RPM e seguiu assim até outubro de 1979 na linha 1980 com duas novidades nos motores á diesel,o 3.0 dava lugar ao 3.2 também da família B,o seu diâmetro é de 98mm e o seu curso de 101,3mm o que totalizavam 3168cm3 e com isso gerava 21.9KGFMa2200RPM e 93CVa3600RPM e chegava o 3.4 que mantinha o curso do 3.0 e aumentava o tamanho do cilindro para 102mm e com isso totalizava 3431cm3 e com isso gerava 22.1KGFMa2000RPM e 98CVa3500RPM,em outubro de 1980 na linha 1981 o 3.6 litros á diesel de quatro cilindros da família H é substiuído pelo 4 litros da família H,o seu diâmetro é de 91mm e o curso é de 102mm e com isso totalizava 3980cm3 e com isso gerava 24.5KGFMa2000RPM e 107CVa3600RPM,em outubro de 1981 era vez do 3.2 á diesel sair de cena,só ficavam o 4.2 seis cilindros á gasolina,o 3.4 e 4.nada á diesel e seguiu assim até outubro de 1984 quando deu adeus no Japão.
O Jipe da Toyota foi um desbravador,abriu caminhos e foi importante na Construção de Brasilia e por "vias tortas" se manteve atualizado com o japonês até 1984 quando esse deu adeus e convivem com uma nova geração,aqui no Brasil é o  segundo carro nacional com carreira mais longeva:43 anos só perde para a Kombi.
 
 
 

 


 
 

 
 
 





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