Renault 21: O Argentino que atravessou a fronteira e seus parentes no exterior e sua vida no local de fabricação.
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Renault 21: O Argentino que atravessou a fronteira e seus parentes no exterior e sua vida no local de fabricação.


O RENAULT 21 FOI UM DOS PRIMEIROS ARGENTINOS A CHEGAR AO BRASIL.
Em 1990 o então presidente Fernando Collor de Melo abre as importações, em 1991 é assinado o Mercosul embora o tratado passava a vigorar apenas em 1995, os carros argentinos já estavam isentos de imposto de importação lógico que Fiat, Autolatina(Volkswagen e Ford) se beneficiavam já que tinha fabrica nos dois países, a GM já não tinha uma fabrica lá desde 1978 , Renault e Peugeot não tinham fabrica no Brasil(essa última  tinha uma parceria com a Fiat) e as três se beneficiaram já que não tinha fabricas na Argentina(GM) ou no Brasil( Peugeot e Renault) e em fevereiro de 1991 chegava os modelos 21 e 21 Nevada(Perua), na época a Renault era representada pela Caoa no Brasil, ambos medem 1.72metros de largura, mas no resto se diferenciam o comprimento do sedã era de 4.53metros e da Nevada era de 4.69metros, a altura do sedã era de 1.41metros e da Nevada era de 1.48metros e o entre  - eixos era de 2.60metros para o sedã e 2.75metros para a Nevada, eles vinham em única opção de acabamento: TXE, única opção de câmbio: manual de cinco marchas e na única opção de motor: o 2.2 quatro cilindros em linha, 8 válvulas,da família J com bloco e cabeçote de alumínio, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada, poderia dizer que era um motor avançado para época se não tivesse o carburador de corpo duplo e isso era um evidente atraso, o seu diâmetro é de 88mm e o curso é de 89mm o que totalizavam 2165cm3, a sua taxa de compressão produzia 8,7:1 e com isso gerava 18.6KGFMa3000RPM e 116CVa5500RPM, A sua suspensão é independente nas quatro rodas com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos, na dianteira era McPherson e na traseira braços arrastados e freios são discos ventilados na dianteira e tambores na traseira e o motor era longitudinal e a tração era dianteira, na perua o destaque eram os sete lugares que os modelos brasileiros não tinham nem em sonho.
O 21 chegava ao mercado e apenas o motor 2.2 de 116CV.

A perua 21 Nevada com sete lugares e o mesmo motor do sedã.
Em fevereiro de 1992 o sedã era testado, ele foi de 0a100KM/H em 12.8segundos, chegou a 170KM/H, o seu consumo urbano é de 7.3KM/L e o rodoviário foi de 13.2KM/L vazio e 12.8KM/L carregado, no resto nada muda, em outubro de 1992 chegava a linha 1993 qualidades? Conforto, defeitos? falta de peças como todo importado, em novembro era vez da Nevada ser testada: 0a100KM/H em 13.4segundos, chegou a 176KM/H e o seu consumo urbano foi de 8.8KM/L e o rodoviário foi de 11.6KM/L vazio e 11.3KM/L carregada, até que bebeu bem na rodovia, em outubro de 1993 na linha 1994 nada muda e em outubro de 1994 na linha 1995 eles dão o adeus do mercado brasileiro e o Laguna importado da França toma o seu lugar.
Na terra do tango onde ele era fabricado se gerou uma situação curiosa antes do lançamento dele, a Renault de lá produzia o 12 que era primo do nosso Corcel e também produzia o 18 que era o sucessor dele, mas para combater o Ford Sierra estava difícil, o Renault 12 vinha apenas com veterano 1.4 da antiga família Sierra/C com carburador de corpo simples gerava 11KGFMa3000RPM e 62CVa5200RPM e com carburador de corpo duplo passava a gerar 11.2KGFMa3500RPM e 77CVa5500RPM, já o Renault 18 tinha o veterano 1.6 também da mesma família o do 1.4 que já citamos no 12 que gerava 13.1KGFMa3000RPM e 80CVa5500RPM é o mesmo motor que estaria no Clio I exportado para o Brasil anos depois, o 2.nada da família J que gerava 16.2KGFMa3000RPM e 102CVa5500RPM e o 2.1 da família J Diesel fabricado pela Perkins argentina que gerava 12.6KGFMa2500RPM e 64CVa4500RPM, mas ambos mantinha a mesma base.
O 12 com motor 1.4 de 63CV e com dupla carburação 77CV era parente do Corcel.
 

O 18 com motor 1.6 de 80CV , 2.nada de 103CV e o 2.1 á diesel de 64CV.
Em outubro de 1988 na linha 1989 chegava os modelos Renault 21 e 21 Nevada e com fabricação em Santa Isabél, mas ela tirou de cena os antigos 12 e 18? Não. eles vinham apenas em única versão de acabamento, duas opções de câmbio: manual de cinco marchas e automático de 3 marchas e duas opções de motor, a primeira era o 2.nada da família J herdado do Renault 18 tinha a mesma concepção do 2.2 vendido aqui e o seu diâmetro era o mesmo do 2.2 e o curso era de 82mm o que totalizavam 1995cm3, a sua taxa de compressão produzia 8,7:1 e com carburador de corpo duplo gerava 16.2KGFMa3000RPM e 103CVa5500RPM e o 2.2 que é o mesmo do modelo vendido aqui e lá também gerava 18.6KGFMa3000RPM e 106CVa5500RPM, a suspensão e os freios eram iguais aos modelos vendidos aqui e lógico que ele não teria a grade que seria vista aqui.
O 21 chegava ao mercado argentinos e os motores eram o 2.nada de 103CV e o 2.2 de 116CV.

A Perua 21 Nevada com os mesmos motores do sedã.
Os rivais eram o Ford Sierra e o Fiat Regatta, em outubro de 1989 na linha 1990 nada muda, em outubro de 1991 na linha 1992 ela recebe nova grade dianteira e faróis e agora ele vem em quatro versões de acabamento: GLX, GTX,TXE e TXi, as duas opções de câmbio continuavam, o 2.nada dava adeus, o 2.2 á carburador era mantido e estreava o 2.2 com injeção eletrônica multiponto a sua taxa de compressão passava a 9,2:1 e com isso gerava 19.1KGFMa2500RPM e 120CVa5500RPM, a suspensão e os freios seguiam os mesmos e lógico esse motor de injeção eletrônica era exclusivo do TXi que vinha com aerofólio na traseira e outras coisas mais dentro do carro.
 

O 21 ganhava nova grade dianteira e o motor 2.2 era mantido, mais tarde ganhava o 2.2 de injeção eletrônica que já citaremos no TXi e o 2.1 á diesel de 71CV.

O TXi tinha aerofólio e o motor 2.2 de injeção eletrônica com 120CV.

A 21 Nevada ganhava nova grade dianteira e os motores já citados no sedã.
Era a resposta da Renault local a chegava do Ford Galaxy(Versailles), Chevrolet Monza, Fiat Tempra e futuramente do Peugeot 405, em outubro de 1992 na linha 1993 nada muda, em outubro de 1993 na linha 1994 o veterano Renault 18 dava adeus, assim o seu "pai" dava adeus no mercado da terra do tango, em outubro de 1994 na linha 1995 é vez do Renault 12 dar adeus do mercado argentino, ou seja o "avô" ia embora, para o 21 as versões GTX viravam RN, a TXi dava adeus e agora os modelos GTX e TXE viravam RT e herdavam o motor com injeção eletrônica do TXi o mesmo valendo para a Nevada equivalente e estreava a RND que vinha com o motor 2.1 quatro cilindros á diesel da família J esse vinha com bloco de ferro e cabeçote de alumínio, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada, o curso do 2.2 á gasolina era mantido mas o diâmetro passava a 86mm o que totalizavam 2068cm3, a sua taxa de compressão produzia 21,5:1 e com isso gerava 13.9KGFMa2250RPM e 71CVa4500RPM ou seja como todo motor á diesel de antigamente ele se apoia apenas na economia de combustível, em outubro de 1995 na linha 1996 nada muda e em outubro de 1996 na linha 1997 ele dá o seu adeus da terra do tango e em seu lugar o Laguna importado e o Renault 19 assumem a função do modelo fabricado em Santa Izabel, Córdoba,Argentina e lógico ele pode ter os seus defeitos mas muitas coisas nele só veríamos no Fluence mais de 20 anos depois(motor com bloco de alumínio por exemplo).
A Renault sabia que o 18 estava ficando velho e sua base mais velha ainda derivada do 12 que era primo do nosso Ford Corcel(Herdado da aliança Renault-Willys) então a Renault resolveu fazer o projeto do seu sucessor afinal a marca teria que enfrentar as novas gerações do Volkswagen Passat, Opel Ascona(Monza no Brasil e essa geração seria o Vectra) e o Peugeot 405 também francês e o Renault 18 vinha com várias opções de motor a primeira oferta começava pelo 1.4 da veterano Sierra/Família C(aqui no Brasil conhecidos como "Renault" ou CHT) que gerava 10.3KGFMa3000RPM e 64CVa5500RPM, a segunda opção era o 1.6 da família A com bloco e cabeçote de alumínio, comando de válvulas no bloco acionado por varetas e corrente metálica e com isso gerava 13KGFMa3000RPM e 73CVa5000RPM, a terceira opção era o 2.nada da família J que gerava 16KGFMa3250RPM e 104CVa5500RPM, a última á gasolina era o 1.6 Turbo da família A que gerava 18.4KGFMa2500RPM e 125CVa5000RPM e a duas opções á diesel o 2.1 da família J em versão sem turbo e com turbo a versão sem turbo é conhecida dos argentinos e lá na Europa gerava 12.6KGFMa2250RPM e 67CVa4500RPM e versão turbo desse motor gerava 18.4KGFMa2000RPM e 88CVa4250RPM, o leque de opções de motores na Europa era amplo.
O Renault 18 francês tinha várias opções de motores, a primeira era o 1.4 de 64CV, o 1.6 de 73CV, o 2.nada de 104CV, o 1.6 Turbo de 125CV e nos motores á diesel o 2.1 de 67CV e o 2.1 Turbo de 88CV.
Em outubro de 1986 na linha 1987 chegava o Renault 21 nas carrocerias sedã e perua(Nevada ou Savanna na Inglaterra) sempre com quatro portas, duas opções de câmbio: manual de cinco marchas e automático de 3 marchas e um leque variado de motores a oferta começava pelo 1.7 quatro cilindros em linha,8 válvulas, da família F com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada, o seu diâmetro é de 81mm e o curso é de 83mm o que totalizavam 1721cm3, a sua taxa de compressão produzia 9,2:1 e com carburador de corpo duplo gerava 12.7KGFMa3250RPM e 75CVa5000RPM, outra versão desse mesmo 1.7, mas com taxa de compressão de 10:1 e com isso gerava 13.8KGFMa3500RPM e 90CVa5500RPM, o 2.nada da família J é o mesmo que equipava o modelo na Argentina com injeção eletrônica multiponto, com taxa de compressão de 10:1 gerava 16.7KGFMa4500RPM e 120CVa5500RPM e três opções á diesel o 2.1 da família J que gerava  12.6KGFMa2250RPM e 67CVa4500RPM e outra configuração 14KGFMa2250RPM e 74CVa5500RPM é o mesmo motor que equiparia o modelo na terra do tango na Argentina e a versão Turbo desse motor que gerava 18.4KGFMa2000RPM e 88CVa4250RPM esse motor foi herdado do antigo Renault 18.

O Renault 21 chegava ao mercado europeu e os motores eram o 1.7 de 75CV e 90CV, 2.nada de 120CV e os 2.1 á diesel de 67CV e  74CV e turbo diesel de 88CV, mais tarde o 1.7 ganhava injeção monoponto e vai a 95CV e o 2.nada 12V de 140CV.
A Perua Nevada(ou Savana) com os mesmos motores do sedã.
Suspensão e freios eram iguais ao modelo argentino e a Nevada europeia também levava sete pessoas, em outubro de 1987 na linha 1986 chegava a versão Turbo por fora aerofólio, spoilers e saias laterais, na mecânica o motor 2.nada da família J ganhava um turbo e baixava a taxa de compressão para 8:1 e com isso gerava ótimos 27.5KGFMa3000RPM e 175CVa5200RPM, a suspensão era reforçada e para segura a potência extra freios á discos nas quatro rodas.
O Turbo chegava ao mercado além do visual diferenciado o motor 2.nada Turbo de 175CV ou seja o 21 Argentino só sonhou com esse motor....
Em outubro de 1988 na linha 1989 nada muda, em outubro de 1989 na linha 1990 os 1.7 á carburador são substituídos pelo 1.7 de injeção monoponto a taxa de compressão é de 9,5:1 e com isso gerava 14.3KGFMa3000RPM e 95CVa5200RPM e estreava o 1.9 á diesel da família F em lugar do antigo 2.1, também de quatro cilindros em linha, 8 válvulas e comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada, o seu diâmetro é de 80mm e o curso é de 93mm o que totalizavam 1870cm3, a sua taxa de compressão produzia 21,5:1 e com isso gerava 12KGFMa2250RPM e 65CVa4500RPM substituía o 2.1 de 67CV, em outubro de 1990 na linha 1991 chegavam duas novidades a primeira era versão TXi e nessa versão diferente dos argentinos o 2.nada ganhava cabeçote de 3 válvulas por cilindro(12 válvulas, sendo duas de admissão e uma de escape), a taxa de compressão era de 9,3:1 e mantinha o comando de válvulas simples no cabeçote e com isso gerava 17.6KGFMa4300RPM e 140CVa6000RPM e segunda era tração integral para a versão Turbo, em outubro de 1991 na linha 1992 chegava nova grade dianteira e faróis para o Renault 21 e ele estreava a opção Liftback com quatro portas e de mesmas dimensões do sedã, a única alteração era na extensão de traseira, nos motores o 1.7 era mantido agora com injeção monoponto, o 2.nada 12V era mantido, o 1.9 á diesel, o 2.1 á diesel e o 2.1 Turbo Diesel eram mantidos e para o Turbo também era mantido o 2.nada Turbo sem alterações e no resto ele nada mudava.
Na reforma da dianteira estreava o Liftback e os motores eram o 1.7 de 95CV, o 2.nada 12V de 140CV, o 1.9 á diesel de 64CV, o 2.1 á diesel de 74CV e o 2.1 Turbo Diesel de 88CV.

O sedã também ganhava as reformas visuais e os mesmos motores do Liftback.

A perua(Nevada) também ganhava alterações e as mesmas do Liftback.

O Turbo também ganhava alterações e o motor é o 2.nada Turbo de 175CV.
Em outubro de 1992 na linha 1993 nada muda, em outubro de 1993 na linha 1994 nada muda e em março de 1994 ele dá o seu adeus é substituído pelo Laguna.
A AMC tinha a marca Eagle e vendia os Renault nos EUA e em outubro de 1986 na linha 1987 o Renault 21 chegava como Eagle Medallion ganhava grade dianteira diferente do francês e chegou em duas carrocerias sedã e perua(Wagon) e ele chegou com duas opções de câmbio: manual de cinco marchas e automático de 3 marchas e única opção de motor o 2.2 da família J usado nos modelos vendido no Brasil, nos EUA ele já usava injeção eletrônica multiponto mas era estrangulado para gerar 17.1KGFMa2500RPM e 104CVa5000RPM, na suspensão e nos freios eram iguais ao modelo argentino e os modelo vendido nos EUA era fabricado na França.
O Medallion chega aos EUA com motor 2.2 de 104CV.

Essa é a Medallion Wagon repare na grade dianteira.
Em outubro de 1987 na linha 1988 nada muda, em outubro de 1988 na linha 1989 nada muda e em março de 1989 a Chrysler compra a AMC e em outubro de 1989 o Medallion dava adeus aos Estados Unidos, afinal agora a AMC pertencia a Chrysler.
 
O 21 foi um dos primeiros argentinos a cruzar o Rio Paraná e sua vida durou pouco no Brasil e lógico a passagem curta, faz lembrar como foi um dos carros mais feio a vendo no país, parece aqueles carros futuristas que se imaginava nos anos 1980, na Europa chegou a ter versão Turbo e chegou a ser vendido nos EUA também por dois anos, mas lógico sempre existe a hora do adeus.
 

 
 


 
 
 
 





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