Avaliação - Toyota Rav4
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Avaliação - Toyota Rav4


Suv chega para encarar CR-V e rivais coreanos



A chegada dos coreanos Kia e Hyundai afetou a soberania que as marcas japonesas tinham em alguns segmentos. Entre os Suv's, não foi diferente: a tranquilidade que Honda, Toyota e Mitsubishi possuíam até 2007 foi abalada já com a chegada do Hyundai Tucson. Em 2011 veio a Kia Sportage para tirar ainda mais o sono das nipônicas.
Porém, a Honda conseguiu com o CR-V uma boa estabilidade nas vendas, mesmo após o regime de cotas imposto pelo governo brasileiro em 2012. A Toyota ficou a ver navios durante todo esse período, já que seu utilitário, o Rav4, ficou obsoleto perante os concorrentes. Agora, a marca quer virar o jogo, e traz a nova geração do modelo, que é vendida mundialmente e não faz feio perante os rivais: ganhou beleza, potência e conforto.


O Suv da Toyota usa tanto na versão de entrada quanto na intermediária um motor 2.0 de 145 cv, semelhante ao utilizado no Corolla (porém, o do Rav4 não é Flex). Este faz um conjunto bem equilibrado com o câmbio automático CVT, de infinitas relações de marcha, além das boas respostas e retomadas. A versão mais cara conta com um propulsor 2.5 de 179 cv e 23,8 kgfm de torque, que aliado ao câmbio automático de 6 velocidades forma um conjunto excepcional, dando um desempenho satisfatório; porém, como num bom Toyota, não traz muita emoção para quem vai ao volante. É voltado claramente para quem quer estabilidade e tranquilidade ao rodar. 


Por dentro, o Rav4 alia pontos fortes com sérias falhas. Cinco adultos viajam com relativo conforto, apesar dos assentos traseiros serem baixos, o que pode trazer incômodo em viagens mais longas. O acabamento do painel é bom, mas apenas na versão top de linha. A configuração básica traz falta de cuidado nos detalhes, que se refletem em excesso de rebarbas e uma incrível profusão de plásticos rígidos pela cabine, uma falta grave para quem quer concorrer diretamente com CR-V, ASX e Sportage. O desenho do painel é até interessante, mas não agrada no toque. Poderia ser muito melhor. O porta-malas leva 476 litros, número dentro da média do segmento.


O design apresenta uma claríssima evolução do modelo anterior. As linhas são muito mais ousadas e agressivas, tornando o conjunto bem agradável. A dianteira segue a nova identidade da marca, apresentada no conceito Furia (que se tornaria o novo Corolla). A grade frontal tem um filete cromado e é dividida no meio pelo logo da Toyota. Os farois são agressivos e invadem a lateral do veículo. A lateral possui muitos vincos que deixam a carroceria bem marcada e com aspecto de robustez. As lanternas são belas e a falta do estepe pendurado na tampa do porta-malas sem dúvidas deixou o desenho geral do carro ainda mais agradável. É talvez o mais bonito da categoria.


A Toyota fez algo que no Brasil é absurdamente incomum: trazer a nova geração de um veículo mais barata do que a versão anterior. Por R$96.900, leva-se a versão básica do Rav4, que traz de série Ar-condicionado manual, rádio/CD/MP3/Bluetooth, banco do motorista com regulagem de altura, banco traseiro bipartido, computador de bordo, volante multifuncional revestido em couro, trio elétrico, barras longitudinais no teto, rodas de liga leve de 17 polegadas, airbags frontais, faróis de neblina, sensor de estacionamento traseiro e ABS com EBD e BAS. Pode parecer muito, mas não é nenhum destaque se comparado à concorrência, e especialmente ao bom e obsoleto Peugeot 3008. Completo, o modelo chega a R$119.900, algo não tão absurdo entre o segmento de Suv's médios. É um carro bem equilibrado, sem emoções fortes ou decepções profundas, que busca o consumidor mais conservador, algo parecido com o perfil do Corolla. Deve ser levado em conta, especialmente pelo bom motor e bom espaço, embora peque no acabamento.


Desempenho : 8,8
Acabamento : 7,9
Conforto : 8,5
Design : 9,3
Custo x Benefício : 8,7

Média final: 8,6







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