Carro elétrico: popularizar é o caminho
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Carro elétrico: popularizar é o caminho


É cada vez mais certo que no Brasil e no mundo as pessoas estão mais conscientes e dispostas a mudar os seus hábitos convencionais por soluções mais limpas, amigáveis ao meio ambiente, que gerem economia de energia e, consequentemente, financeira. Por atender a todos esses requisitos, os veículos elétricos ganham espaço no mundo.
Os debates sobre a popularização dos veículos elétricos, incentivos do governo, entre outros assuntos que rodeiam o tema estão cada vez mais pulsantes, até porque, de acordo com especialistas, estes modelos podem contribuir, e muito, para a redução de emissões, já que utiliza energia limpa no seu abastecimento. E a inclusão destes modelos se faz necessária. De acordo com números do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), hoje, o Brasil já possui cerca de 45 milhões de carros. Se compararmos os números com a população brasileira, com base no último senso do IBGE, chegamos a marca de 1 automóvel para cada 4 habitantes. Se incluirmos moto, caminhões e outros veículos automotores neste cálculo, a equação aumenta ainda mais.
Para agilizar este processo, no ano passado, as principais montadoras entregaram uma carta com proposta para tornar viável a produção de carros elétricos e híbridos no Brasil. Entre outras reivindicações, o documento pedia a isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para modelos importados para, enfim, estabelecer a tecnologia no mercado nacional. Tudo isso em julho de 2013.


Passados oito meses da entrega da carta, muito em função da pressão exercida por outros países mais desenvolvidos nesta questão – caso dos EUA e Japão, por exemplo – o cenário começa a se desenhar promissor para o setor. No início de 2014, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), anunciou que o país receberá incentivos para a difusão da categoria ainda neste primeiro semestre. Entre os principais pontos está a redução do IPI, a nacionalização de componentes e, por fim, o início da produção desses veículos no país.
Caso isso aconteça, o Brasil contribuirá para o iminente crescimento do número de veículos elétricos no mundo. Segundo estudo divulgado pela Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), cerca de três milhões de veículos elétricos devem circular no planeta em 2020. Em 2025, serão 10 milhões e, em 2030, deveremos chegar aos 19 milhões de unidades.
O custo-benefício – elemento fundamental na decisão de compra do consumidor - também é algo a se enfatizar. Em um mês, o proprietário do carro elétrico pode economizar até 80% o que se gastaria no veículo convencional, abastecendo com álcool ou gasolina. Diante de tantas qualidades, e com benefícios diversos, principalmente à natureza, os carros elétricos, mesmo com muitas barreiras que ainda precisam ser vencidas, já podem ser considerados uma realidade.
Além de São Paulo, que possui serviço de táxi com modelo híbrido, Rio de Janeiro, que também possui este serviço, Curitiba também começou a utilizar o modelo Eco-elétrico, de forma experimental, para a locomoção de policiais da Guarda Civil Metropolitana, Instiruti Curitiba de Turismo e Setran (Secretaria Municipal de Trânsito). Isso sem contar os modelos que já estão sendo comercializados para o público em geral no território nacional.
É importante que seja dito que, quando falamos em veículos elétricos, não falamos apenas de carros. As bicicletas elétricas estão em alta no Brasil e, em muitos casos, deixaram de ser apenas opção de lazer e se tornaram alternativa para se locomover, em substituição aos meios de transporte tradicionais. Na China, existem mais de 120 milhões de unidade e, na Holanda, um dos países onde mais se utilizam desse transporte no mundo, 1 milhão. 
Em Portugal, as bicicletas elétricas são utilizadas pelos Correios de Portugal (CTT).
Os veículos pesados também já se fazem valer dessa nova tecnologia. No Brasil, ônibus híbridos já são utilizados há mais de dez anos. Em São Paulo, no início deste ano, modelos 100% elétricos começaram a circular entre o ABC e a zonal sul. Em Nova York, representam quase 50% da frota.
Outro exemplo é o uso de motocicletas elétricas pelo exército americano nas operações logísticas e estratégicas. As vantagens são a ausência de ruído no funcionamento do propulsor elétrico, que permite um rodar quase imperceptível durante ações táticas e especiais, sobretudo nas operações noturnas.
Ampliar o debate sobre os veículos elétricos, suas vantagens e desafios que ainda o rodeiam se faz necessário a cada ano. E eventos como a 10ª Edição do Salão Latino Americano de Veículos Elétricos, Componentes e Novas Tecnologias, que será realizado nos dias 4, 5 e 6 de setembro, em São Paulo, prometem trazer à tona essas discussões.
Publicado em Verdesobrerodas
Fonte: DM









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