Há cerca de dois anos atrás, fizemos uma lista dos 10 carros nacionais/mercosul/mexicanos zero quilômetro mais feios. Desde então, vários modelos foram lançados, reestilizados ou sairam de linha. Alguns carros da lista antiga continuam aqui firmes e feios, enquanto outros foram salvos por reestilizações ou caíram no ostracismo. Bora atualizar a bagaça então!
Chevrolet Agile – O novo campeão da feiura automotiva é uma tremenda gambiarra, que utiliza uma carroceria nova toda deformada em cima de uma plataforma velha. Os faróis e a grade descomunais continuam sendo o ponto alto do horror, mas o “carro” é feio pra onde quer que se olhe, não há um detalhe bonitinho sequer. As caixas de roda serviriam num Hummer, a frente não conversa com a traseira, que não conversa com a lateral, as linhas sofrem desencontros, o parabrisa é menor do que deveria ser e mais reto do que a coluna A sugere, enfim, uma das maiores cagadas sobre rodas já vistas neste país.
Chevrolet Montana – Carinhosamente apelidada de Monstrana, a picape do Agile herda todos os defeitos do hatch, incrementados por um parachoque mais robusto, um calombo no teto e uma caçamba com linhas de visual bem duvidoso. Apesar da frente de caminhão ter caído melhor na picape, o carro como um todo continua cabuloso e fez questão de jogar na lama o nome de sua antecessora homônima, que era linda e já foi a referência do segmento, em termos de estética. Prepare-se que o Tragile vai continuar dando cria, o sedan Cobalt será o próximo e tem grandes chances de figurar em edições futuras de listas como esta.
Peugeot Hoggar – Consegue ser feia a ponto de disputar com a Monstrana qual é a picapinha mais horrível do mercado! Tão gambiarrenta quanto sua rival, também tem um parachoque mais robusto em sua frente, que já era tensíssima na versão hatch, portas do 2067 5 portas, pra dar a ilusão da pequena cabine ser maior do que realmente é e uma traseira medonha, capaz de despertar um palavrão a cada vez que é vista, caída e com lanternas enjambradas da microvan 1007.
Peugeot 207 Passion – A linha 206,5 é tenebrosíssima! A versão sedan nasceu no Irã, onde ainda usava a frente original do 206, e é uma das maiores aberrações já vistas, na qual a traseira do hatch simplesmente foi esticada. Esse é um recurso que funciona em carros que são quase notchback, como o Astrossauro por exemplo. Mas com o 206, o resultado foi trágico, assassinando um carrinho que já foi vanguarda. Pra completar, a tampa curvada ainda pode virar foco de mosquito da dengue, se o carro ficar largado.
Nissan Tiida Sedan – O modelo já havia sido exposto no Salão de 2008 como “Trazo by Dodge”, mas como ninguém se interessou, o lançamento foi adiado. Eis que em 2010 a Nissan lança o modelo aqui, contrariando o bom senso. Mas sejamos justos, o carrinho é bom, tem um dos melhores custo x benefício de sua faixa de preço, é confortável, espaçoso, bem acabado e tem um ótimo motor. Pena ter um design tão ruim de engolir, com a mesma frente feiosa da versão hatch, uma queda abrupta de teto e uma traseirinha sem graça.
Renault Symbol – O Clio Sedan sempre foi um ótimo carro, mas feio que dói. O Symbol manteve exatamente as mesmas características de seu antecessor, também pudera, é uma gambiarra em cima do mesmo. O carro continuou sem graça e feioso, se tornando um dos maiores micos do mercado.
VW Gol G4 – Essa reestilização do Gol sempre foi meio cabulosa, mas já teve versões mais aceitáveis. Hoje o modelo está capengando de velho mais do que nunca, e com os parachoques totalmente pintados, ficou ainda mais horrível.
Fiat Mille – Seus donos sempre vão encher a boca ao relatar as qualidades do velho guerreiro, mas basta falar sobre o design da década de 1980 para deixá-los embaraçados. Pode ser mais econômico que uma CG 125, mas é feio demais!
Hyundai Tucson – Olha só, quem diria, um carro “xique” passeando por uma lista sobre os mais feios! O Tucson já foi bonito, mas isso até meados de 2007, quando ainda era raro e não sentia o peso da idade. Hoje, tão manjado quanto Gol e “New” Civic, e sem quaisquer alterações desde 2004, quando foi lançado no mundo, já se tornou um carro brega.
Fiat Doblò – A reestilização suavizou suas linhas mais tenebrosas, mas as versões “civis” continuam assustando criancinhas por aí, enquanto o Adventure parece outro carro, tamanho o milagre propocionado por algumas toneladas de plástico a mais. O Doblò comum tenta disfarçar o tamanho de sua frente com os maiores borrachões do mundo, enquanto a carroceria continua sendo o mesmo furgão bizarro de sempre.