Carros
Rio Grande do Sul revela interesse em atrair fábrica de carros elétrico
Ao entrar na sede da empresa Dong Feng, na periferia de Wuhan, o governador do Rio Grande do Sul encontrou um painel com fundo vermelho e a inscrição “Welcome Mr. Tarso Genro and his Group to visit DFM”. Os sorridentes anfitriões chineses apresentaram a empresa e os produtos que fabrica — caminhões, ônibus e automóveis, autopeças e máquinas para a indústria automobilística — e falaram de sua meta de aumentar as exportações e de entrar no Brasil. Tarso teve de esclarecer que não tem interesse em importar carros chineses, mas em atrair uma montadora que produza veículos movidos a energia elétrica ou híbridos.
Fundada em 1969 e praticamente desconhecida no Brasil, a Dong Feng é uma das três maiores montadoras da China. No ranking das empresas do país, é a 18ª. No mundo, ocupa a posição 146. Tem 152 mil funcionários, seis centros de pesquisa e desenvolvimento e fornece carros para o exército chinês. De suas linhas de produção saem carros populares e luxuosos, de motos 1.0 a 4.0, com nomes simples como H30 e A60 e a marca que lembra um pássaro e o ideograma da figura humana.
Os planos da Dong Feng são ambiciosos: ser a maior exportadora da China e aumentar em 19% as vendas para o Exterior. O Brasil está na lista dos 10 países escolhidos como prioritários para
investimentos mas, por enquanto, os dirigentes da empresa estão na fase de ouvir o que os Estados têm a oferecer. Uma missão de Minas Gerais já andou por lá. Em 2014, diretores da Dong Feng
planejam visitar o Brasil para conhecer os Estados interessados nos seus investimentos. Um dos executivos quis saber se Foz do Iguaçu fica no Rio Grande do Sul. Tarso respondeu que não, mas que é mais perto do que de Minas.
Um grupo comandado pelo secretário do Desenvolvimento, Mauro Knijnik, permaneceu na sala apresentando os benefícios fiscais oferecidos a quem quiser se instalar no Rio Grande do Sul, enquanto o governador visitou o show room, onde estavam expostos os diferentes modelos, incluindo o elétrico e conheceu a linha de montagem.
Em comparação com as montadoras existentes no Brasil, as chinesas são bem menos automatizadas, o que pode ser explicado pela necessidade do governo de empregar mão de obra. O custo da mão
de obra é barato: o salário inicial de um operário é de cerca de 2 mil yuans, o que equivale ao salário mínimo brasileiro. A jornada de trabalho é de 10 horas diárias, com 40 minutos para almoço e dois
intervalos de 10 minutos para descanso em uma área dentro da própria fábrica.
À saída, Tarso reafirmou o interesse em uma fábrica de carros elétricos:
A preocupação com o meio ambiente no meu Estado garante que a primeira fábrica a produzir carros elétricos terá futuro promissor.
Publicado em Verdesobrerodas
Fonte: clicrbs
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