Tesla contrata equipe de hackers
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Tesla contrata equipe de hackers


Durante a conferência de segurança Def Con a marca de veículos elétricos Tesla anunciou que irá contratar 30 hackers (piratas informáticos) de forma a prevenir ataques e melhorar a segurança dos seus automóveis. Kristin Paget, responsável por este departamento do emblema americano, explicou em entrevista ao Wall Street Journal qual o motivo para esta decisão da Tesla, indicando que o Model S “é um supercarro ligado à internet. Use a sua imaginação”.
Esta contratação é também mais uma prova da contínua transformação dos automóveis em dispositivos cibernéticos móveis. Embora a contratação destes hackers seja frequente em grandes empresas como bancos ou empresas que têm na internet a sua plataforma de trabalho, a incorporação destes “especialistas dos crimes online” é novidade entre os fabricantes automóveis.

Saindo das fábricas já com internet embebida através de um modem 3G e com Wi-Fi, o Tesla Model S é um automóvel com mais semelhanças aos computadores do que a generalidade, o que o torna também mais vulnerável a estes ataques. Ainda recentemente um grupo de 30 hackers chineses conseguiu piratear um destes veículos elétricos.

Paget, que antes trabalhou para empresas como a Microsoft e a Apple, foi contratada pela Tesla exatamente para melhorar a segurança cibernética dos modelos da marca. De momento o grupo de 30 hackers já descobriu duas dezenas de vulnerabilidades, e a empresa anunciou que também trabalha com outros piratas cibernéticos que optam por ser freelancers mas que acordaram informar a marca caso consigam piratear viaturas da Tesla. Todos aqueles que encontrem vulnerabilidades no software vão ser “homenageados” num Hall of Fame nas instalações da empresa.

Ainda relativamente à questão da segurança nos fabricantes automóveis, a responsável pela segurança cibernética da Tesla, Kristin Paget, deixou mais um aviso às marcas com uma afirmação bastante forte. Quando questionada se a indústria automóvel está preparada para prevenir estes ataques cibernéticos, a sua resposta foi “Não. Rotundamente não”.

Publicado em Verdesobrerodas
Fonte: Turbo




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