Veículo elétrico ainda sem definição no Brasil
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Veículo elétrico ainda sem definição no Brasil


Congresso Latino Americano de Veículos Elétricos terminou na sexta-feira, 5, novamente sem definição de uma política governamental que incentive a compra e uso desses modelos. “Os impostos incidem em cascata”, demonstra a chefe do projeto de veículos elétricos da Renault no Brasil, Sílvia Barcik. 

Numa tabela, ela demonstra que um veículo elétrico que chega ao porto com valor de 100% passa a 255% pela incidência de Imposto de Importação (35%), ICMS (12%), Pis e Cofins (11,6%), IPI (25%) e outros custos. Assim, sem benefícios fiscais, a Renault continua negociando seus veículos apenas com empresas que começam a tocar projetos de redução de emissões em médio prazo e companhias energéticas interessadas em explorar a tecnologia. 

Desde 2013 até a Renault vendeu 68 carros elétricos no Brasil divididos ente o compacto Twizy, o hatch Zoe e o utilitário Kangoo. Da Nissan, outra empresa do grupo veio 29 Leaf, dos quais 25 são utilizados como táxis e somam mais de meio milhão de quilômetros desde 2012. 

No congresso de veículos elétricos, representando a Toyota e a Anfavea, que reúne os fabricantes de veículos, Ricardo Bastos revela o crescimento desses veículos no Brasil, embora em pequeno volume: “Em todo o ano de 2013 foram vendidos no País 491 veículos elétricos ou híbridos. Este ano, até agosto, foram 558 unidades.” 

Bastos recorda que ainda não nada concreto, mas acredita que o governo anuncie, talvez em curto prazo, medidas favoráveis a esse segmento. “Estamos falando de eficiência energética, algo que já está no Inovar Auto.” O executivo recorda que a Anfavea levou ao governo uma proposta em que constam seis diferentes tecnologias para veículos leves e oito para os pesados. 

O engenheiro Alex Passos, da fabricante de motores elétricos Weg, revela que a empresa vem desenvolvendo um motor elétrico de 215 cv para utilização em um veículo de carga, aparentemente um comercial leve. “Também temos um modelo de 85 cv que pode ser aplicado em automóveis”, afirma Passos. A Weg é um importante fornecedor para a indústria de trólebus, com motores de 540 cv de potência, inversores e planejamento de portfólio para veículos híbridos, elétricos e também movidos à célula de combustível. 

Publicado em Verdesobrerodas
Fonte: Automotive Business




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