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Empresa alemã quer revolucionar carros elétricos
A Siemensestá a desenvolver uma tecnologia que pretende transformar os carros elétricosnuma espécie de computadores móveis, controlados por um computador central que funciona como um "supercérebro".
Na prática, o RACE - Robust and Reliant Automotive Computing Environment for Future eCars, nome do projeto, quer simplificar substancialmente a arquitetura eletrônica e permitir o acesso centralizado a todos os sensores do veículo.
Atualmente, um veículo de gama média pode incorporar mais de 70 sistemas de comando diferentes, os quais estão todos ligados em rede entre si. Além disso, existem milhares de subfunções que são executadas e que comunicam com estes sistemas de comando, refere a Siemens num comunicado enviado à imprensa.
Com o RACE, pelo contrário, os veículos são comandados por uma arquitetura de computação centralizada. A abordagem é semelhante aos sistemas fly-by-wire e a outras tecnologias que se utilizam nos aviões de hoje, explica a gigante alemã. "Uma arquitetura de software uniforme permitiria criar rápida e facilmente novas funções. Além disso, as funções de software poderiam ser enviadas para os veículos tal como se faz com os telefones inteligentes e incluiriam tanto software de infotainment, como funções críticas de segurança tais como sistemas de assistência ao condutor". 
O departamento central de investigação da Siemens e a fabricante de veículos elétricos StreetScooter, responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, contam apresentar uma descrição teórica do hardware, software, esquema do sistema e integração de sensores ainda em 2014.
Até ao final do ano serão igualmente apresentados dois protótipos, um primeiro para mostrar a 'Evolução', ou seja, a transição da arquitetura atual para a futura, e um segundo protótipo para materializar a 'Revolução' - uma arquitetura totalmente nova desenvolvida de raiz e implementada num veículo. Com um custo de aproximadamente 20 milhões de euros, o RACE foi lançado em 2012 e decorrerá até ao final de 2014.
Atualmente, um veículo de gama média pode incorporar mais de 70 sistemas de comando diferentes, os quais estão todos ligados em rede entre si. Além disso, existem milhares de subfunções que são executadas e que comunicam com estes sistemas de comando, refere a Siemens num comunicado enviado à imprensa.
Com o RACE, pelo contrário, os veículos são comandados por uma arquitetura de computação centralizada. A abordagem é semelhante aos sistemas fly-by-wire e a outras tecnologias que se utilizam nos aviões de hoje, explica a gigante alemã. "Uma arquitetura de software uniforme permitiria criar rápida e facilmente novas funções. Além disso, as funções de software poderiam ser enviadas para os veículos tal como se faz com os telefones inteligentes e incluiriam tanto software de infotainment, como funções críticas de segurança tais como sistemas de assistência ao condutor".
Publicado em Verdesobrerodas
Fonte: TeK
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