Suspensão por braços duplos triangules: simples e compacta, mas que tem os seus pontos fracos.
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Suspensão por braços duplos triangules: simples e compacta, mas que tem os seus pontos fracos.


UMA RECEITA COMUM DE SUSPENSÃO DIANTEIRA NOS ANOS 1960, AGORA É UTILIZAVA NA TRASEIRA EM ALGUNS CARROS.
No início da nossa indústria automobilística essa receita era comum na dianteira da maioria dos carros nacionais, eram raras McPherson e além dele o mais comum era eixo rígido.
O Alfa Romeo 2000 JK usava esse esquema na dianteira e existem carros mais famosos que usam esse esquema, mas vamos falar do esquema.
O ESQUEMA É COMPOSTO por uma bandeja triangular e nela alojada as molas e o amortecedor fica em cima fora das molas. Bem simples assim e pode ver na ilustração acima a imagem da suspensão do Chevette e daí isso explica por que no Chevette cabe qualquer tipo de motor V, aliás não foi só o Chevette, o Opala usa esse esquema, o Ford Galaxie e o Ford Maverick também usam esse esquema de suspensão na dianteira, afinal dá para ver que antigamente era tão comum como é a McPherson hoje em dia.
Caso você está curioso a história do Opala.
A história do Chevette também está presente.
A História do Galaxie
A história do Maverick
Mas existe os casos que em vez de molas helicoidais como é o caso dos modelos citados, tem a barra de torção, aliás peço uma coisa:
Não confunda eixo de torção com barra de torção são duas coisas distintas, a barra de torção faz a função da mola, embora não com a mesma eficiência e a independência por braços duplos "triangular" acabando na barra de torção é o caso dos:
Dodge V8 nacionais
A Primeira geração da S10 nacional
A Primeira geração da Ranger nacional.
A Primeira geração da Frontier nacional
A Primeira geração da Hilux nacional e as Hilux importadas do Japão dos anos 1990
E então é todas as picapes médias antigas? a L200 usa molas helicoidais como os modelos de passeio citados acima.
O USO DELA NAS QUATRO RODAS isso é comum e em carros de alto desempenho e de competição  e a primeira geração do Civic nacional que usava braços duplos triangulares nas quatro rodas e com isso ele tinha um bom equilíbrio dinâmico e um ótimo conforto que se perdeu na geração seguinte, depois eu explico o por que aconteceu isso, mas caso você está curioso:
A Primeira geração do Civic nacional
E também na Kombi de terceira geração a T3 que foi usado esse esquema de suspensão nas quatro rodas, ou seja a T3 é uma Kombi com suspensão moderna.
APENAS NA TRASEIRA A segunda geração do Civic nacional e a sétima no mundo que está linkada na sexta geração, trocava a suspensão por braços duplos triangulares, pela McPherson e o equilíbrio dinâmico e o conforto deram adeus nessa geração, aliás ele só recuperou o equilíbrio dinâmico na oitava geração que á terceira como nacional.
Aqui a suspensão traseira do Civic por braços duplos triangulres

Aqui a outra parte da suspensão.
 
Aliás, o Honda Accord mantém os braços duplos triangulares nas quatro rodas e o Fusion antigo tem braços duplos triangulares na dianteira e com molas helicoidais.
 

A terceira geração do Civic nacional ou oitava no mundo caso você está curioso..
 
AS DESVANTAGENS? Como a maior quantidade de pivô, nesse esquema de suspensão eles quebram fácil, inclusive no meu curso, o meu professor citou o caso do Opala seis cilindros e eu botei na época a culpa no pesado seis cilindros em linha com bloco e cabeçote de ferro, mas pesquisando, só ele não tem culpa e sim o próprio projeto de suspensão que acaba ocasionando isso e vale para todos os esquemas de braços duplos triangulares, talvez o Opala sofra mais justamente por causa daquele motor, então a desvantagem é justamente essa e talvez por isso, as marcas o substituíram pela McPherson , até a Opel alemã que manteve a base do Opel Rekord C para o D, no modelo E a trocou por uma McPherson na dianteira e direção pinhão e cremalheira e mantendo a mesma base de 2.67metros de entre - eixos e a mesma suspensão traseira por eixo rígido.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 





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