Carros
Apenas um bico injetor para todos os cilindros.
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Carros
Alimentação: Injeção monoponto: Por que ela existiu e por que ela foi extinta dos carros nacionais?
A INJEÇÃO MONOPONTO, COM ELA SURGIU A INJEÇÃO E DEPOIS FOI EXTINTA.
Na série sobre alimentação agora vamos tratar de injeção monoponto, afinal foi ela que fez a estreia de injeção eletrônica em carros nacionais.
Antes dela os carros eram alimentados por carburadores e em outubro de 1988 a Volkswagen lança o primeiro carro nacional com injeção eletrônica era o Gol GTi 2000 com seu motor AP 2000, sinceramente antigamente dava para meter motor de Santana e ainda de brinde trazer a injeção eletrônica, mas agora meter 1.4 16V TSI do Golf em Gol ou Fox não dá? né? é estranho...., mas deixa de lado. Voltando a injeção eletrônica monoponto, ela mantém o esquema de ir para o coletor para depois ir, para a câmara de combustão, a diferença é que em vez de quatro, ela tem apenas um bico injetor e ele fica no meio do corpo da borboleta e por isso é chamada também de "TBI".
O Gol GTi estreava a injeção eletrônica nos carros nacionais.
Mas você ficou curioso para ver como é o esquema? bom é só acompanhar aqui:
Por ser analógica, lógico que o GTi sofria com falta de mão de obra qualificada, problemas em area de concentração de antenas e outras coisas e aí já viu a "turma do amendoim" dizendo:
"Injeção não presta, tem que ser carburador". Existe um ditado que diz que o tempo é o senhor da razão, se está certo ou errado ele vai dizer, mas todos que disseram isso estavam errados, é um fato.
A GM já tinha começado com injeção multiponto, depois ela passou a usar injeção monoponto em Monza e Kadett e como o modelo cumpria a legislação anti-poluentes da época dispensou o catalizador e depois a Fiat instalou a injeção monoponto em Uno, Premio e Elba com motor Fiasa 1500 era o 1.5 i.e, tanto nos modelos Fiat como GM ela era digital e isso foi uma surpresa.
O Kadett surpreendeu a todos ao dispensar o catalizador.
Entre os 1.nada quem estreou a injeção monoponto foi o Corsa em 1994 e depois seguiram Fiat Uno Mille e Volkswagen Gol, no caso do Uno o Fiasa 1000 e do Gol era o AE/CHT 1000 dos primeiros Gol "bola" 1000 e a injeção multiponto começou a se popularizar, afinal a economia de escala logo veio e as legislações antipoluentes cada vez mais severas, a injeção eletrônica monoponto foi praticamente aposentada em quase todos os modelos, menos no Fiat Uno que manteve a injeção monoponto, creio que a estratégia foi não brigar com o Palio. então por isso e a Kombi não cedeu... só foi ceder depois na injeção multiponto.
O Uno Mille Smart foi o último carro nacional de injeção monoponto.
E ficou até 2001 quando o Uno trocou o Fiasa pelo Fire 1.nada e com isso trouxe a injeção multiponto a reboque, afinal a injeção multiponto faz o carro poluir menos e com isso, melhor consumo e desempenho vindos a reboque das mudanças e no caso a injeção monoponto também mostra que tem essas vantagens sobre o carburador, mas a injeção monoponto é algo que já foi extinto desde que o Uno Mille trocou o motor, justamente pelas vantagens da injeção multiponto.
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