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Carros elétricos são mais eficientes do que modelos a combustão interna

O mercado brasileiro ainda não é amigável com carros ecologicamente corretos. Dois exemplos: a proibição de venda de carros a diesel sem tração 4×4 com reduzida e os impostos que incidem sobre elétricos e híbridos. No primeiro caso, os motores de carros de passeio a diesel tendem a poluir menos e ser mais eficientes. Já no caso de híbridos e elétricos, que são naturalmente mais caros do que seus pares a gasolina, a falta de incentivos mina completamente a popularização desses modelos por aqui. Nesse segundo caso, fica claro que o país ainda engatinha, mas o mesmo com esses problemas aos poucos vemos a chegada de modelos híbridos e elétricos, o que mostra que há espaço para esse tipo de veículo no Brasil.

Se hoje a gama de modelos ainda não é tão grande e capaz de atingir diversos públicos com poder aquisitivo distinto, é inegável que temos algumas opções: híbridos puros, híbridos plug-in, elétricos e elétricos com extensor de autonomia compõe o leque de opções no Brasil. Em que se considere a filosofia construtiva diferente de cada uma dessas variantes, elas se unem no objetivo de gastar menos recursos da natureza e agredir menos o ambiente. E, para entender melhor o funcionamento de cada uma dessas categorias, AUTOPOLIS esteve presente em um test-drive de cinco veículos distintos na pista de teste da General Motors do Brasil, em Indaiatuba (SP).

Lexus CT200h e Toyota Prius são basicamente o mesmo carro. Mas, enquanto o Toyota veste um traje mais casual, seu par da Lexus tem, como seria de se imaginar, um apelo mais luxuoso. Juntamente deles, o Ford Fusion Hybrid, foram o trio de híbridos convencionais à venda no Brasil e também são os carros “verdes” mais acessíveis de nosso mercado. E, com a nova legislação tributária vigente para estes carros espera-se uma redução de preço maior em breve.

Assim como hoje convivemos com carros flex, diesel e com diversos tipos de motorização, os carros ecologicamente corretos ainda possuem muitos itens a evoluir. Os híbridos puros não são eficientes o suficiente para compensar o investimento a mais na hora da compra. Elétricos ainda têm nas baterias seu grande problema, sendo, por ora, limitados ao uso urbano. O tempo ainda longo de carregamento pode inviabilizar passeios em longas distâncias ou, no mínimo, exigir paradas constantes.

Por outro lado, os elétricos com autonomia estendida e os híbridos plug-in parecem estar um passo à frente, oferecendo uma combinação que se mostra mais viável no mundo de hoje.

Com o presente ainda pertencente aos carros a combustão e o futuro apontando cada vez mais para carros elétricos e híbridos plug-in, híbridos convencionais e elétricos com extensor de autonomia representam a transição entre estes dois universos. Fiquem tranquilos, porém: dirigir um elétrico não é melhor ou pior do que guiar um carro a combustão. É apenas diferente.

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Publicado no Verdesobrerodas
Origem: Autopolis

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