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Chevrolet Monza Classic 500 EF

Monza Classic 500 EF - Injeção eletrônica inédita e um aval de peso

No final da década de 80 a disponibilidade de opções de veículos médios era difícil: a Fiat não tinha nenhum representante, a Ford resistia com o seu antiquado Del Rey, projeto oriundo do longínquo Corcel. Sobrava então somente a Volkswagen com o Santana e a Chevrolet com o Monza.

Esse Monza tinha nome e sobrenome. Em 1989 o piloto Emerson Fittipaldi havia vencido as 500 milhas de Indianápolis, pilotando um monoposto com motor Chevrolet, e daí eles tiveram a ideia de utilizá-lo como garoto-propaganda da Marca, batizando essa versão especial do Monza com o 500 (das 500 milhas) e as iniciais EF (obviamente de Emerson Fittipaldi).

Apesar de toda propaganda e apelo, o carro não tinha nada de esportivo. A grande inovação foi a utilização inédita pela marca da injeção eletrônica multiponto de combustível, fornecida pela Bosch. Essa inovação possibilitou a obtenção de 6 cv extras no motor 2.0 (116 cv no total), porém isso não foi suficiente para se considerar o carro um superesportivo. No geral, tinha o mesmo comportamento pacato do seu "irmão" Monza Classic SE, com relações de marchas longas e suspensão macia.

Em Março de 1990 a revista testava o carro, que acelerou de 0 a 100 km/h em 10.8 segundos e chegou a velocidade máxima de 170 km/h. Nada mal para a época, o desempenho se equivalia ao "barco" Opala Diplomata 4.1, com seus 6 cilindros e carburador.

Foi vendido em apenas duas cores (preto ou vermelho) e era bem equipado, com bancos de couro, volante com regulagem de altura, ar condicionado, porta malas com abertura remota.

Essa versão abriu caminho para a segunda geração do Monza, que eliminou de vez o carburador e deu uma sobrevida ao modelo, mas a série limitada (foram produzidos 5000 unidades) e o preço salgado (custava 50 % a mais que o Classic SE), levou o carro a se tornar raridade mesmo na época de lançamento.

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