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Carros
Chevrolet Omega CD 3.0i 1992
A Chevrolet lança um carro de Primeiro Mundo...
Com essa manchete a revista Quatro Rodas anunciava em Julho de 1992 o lançamento do Chevrolet Omega, modelo que estreava para substituir o Opala, sucesso de vendas por mais de 20 anos no Brasil. Foram investidos mais de 400 milhões de dólares no lançamento.
Comercial de lançamento do Omega - Youtube
Apresentado ao mercado europeu em 1986 pela Opel, subsidiária da Chevrolet, chegando ao Brasil seis anos depois para competir com os importados (o mercado brasileiro acabara de ser aberto), principalmente o Toyota Camry e o Honda Accord.
O veículo foi lançado com duas opções de motorização e acabamento: a mais simples GLS, com motor 2.0 litros de 4 cilindros em linha (115 cv de potência) e a mais luxuosa CD, com motor 3.0 litros (165 cv de potência). Ambos os motores montados na posição longitudinal e tração traseira.
Era equipado com itens até então inéditos para carros brasileiros em série, como a injeção eletrônica multiponto Bosh Motronic, mais moderna do que a monoponto utilizada até então, cambio automático com bloqueio de diferencial, suspensão traseira independente, piloto automático, etc. Foi o primeiro carro nacional que disponibilizava CD player como item opcional.
A versão 3.0 litros atingia a velocidade máxima de 175,6 km/h e acelerava de 0 a 100 km/h em 13,6 segundos. Apresentava um consumo médio de 10,8 km/l de gasolina. Em 1993 foi lançado a versão com motorização à alcool, o que melhora a performance geral, sacrificando um pouco o consumo.
A versão station wagon do Omega, batizada de Suprema, viria a ser lançada em abril de 1993. Podia levar 540 litros de bagagem. A tração também era traseira e a suspensão contava com um sistema de nivelamento pneumático constante que deixava a traseira da perua sempre na altura correta, independente da quantidade de carga no seu porta-malas.
Em 1994, foi lançada uma série limitada do Omega batizada de Diamond, tinha acabamento GLS, equipada com o motor 3.0 litros. Surgiu também a versão GL, uma versão mais despojada, que trazia um acabamento mais simples, normalmente dotado de motor a álcool, dedicada aos frotistas e taxistas. Neste mesmo ano o Omega sofria uma reestilização completa na Europa.
A partir de 1995, a linha recebeu novos motores 2.2 litros de quatro cilindros e 4.1 litros de seis cilindros em linha, em substituição aos motores 2.0 e 3.0, respectivamente.
A produção do Omega se encerrou em 1998, sendo que a partir do ano seguinte a Chevrolet começou a importar a nova versão do Omega diretamente da Austrália.
Fotos: Créditos Acervo Revista Quatro Rodas e Internet
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