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Clássicos Brasileiros: Ford Escort XR3 Cabrio - Parte 4
[CONTINUAÇÃO] Na parte mecânica, o conversível tinha a mesma mecânica do XR3 comum. Era o famoso motor CHT a álcool, de 1.555 cm³, com um "veneninho": válvulas, comando e carburador mexidos para conseguir mais potência (eram 83 cv).
Esse motor de quatro cilindros, com comando no bloco, era usado apenas nos Escort fabricados no Brasil (e bem diferente do que se tinha na Alemanha). Suas origens estão em um projeto Renault dos anos 60, adotado pelo Ford Corcel. Passou por alterações na década de 80 e foi rebatizado de CHT. Não tinha grande brilho em esportividade, mas era muitíssimo econômico e se adaptou bem ao uso do álcool.
O câmbio dos Escort esportivos tinha relações de marcha mais próximas umas das outras. Enquanto o XR3 comum tinha suspensão bem firme, no conversível era um pouco mais suave. Era um carro estável e com freios eficientes.
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Painel do XR3 Cabrio 1987. [Foto/Divulgação: OLX.com] |
O primeiro modelo de Escort conversível feito no Brasil alcançava a máxima de 162 km/h com o teto fechado e 156 km/h com a capota aberta. A aceleração de 0 a 100 km/h tomava 14 segundos. Mas estávamos em 1985 - e essas marcas eram suficientes num carro criado mais para desfilar do que para andar forte.
As primeiras modificações vieram já no modelo 1987 [
fotos]. A frente ganhou um para-choque envolvente, que incorporava a grade do radiador. Isso melhorou a aerodinâmica, mas tirou do XR3 uma das características mais interessantes: os faróis de neblina retangulares. O capô era mais inclinado. Mudaram também lanternas, rodas e painel. A esta altura, o carro já ganhara ar-condicionado. Com o fim da produção do Alfa Romeo 2300, o XR3 conversível passou a ser o mais caro entre os automóveis nacionais.
DIA 06/09 - PARTE FINAL DA HISTÓRIA DO ESCORT XR3 CONVERSÍVEL
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