Carros
Críticas a promoção de veículos elétricos em Portugal
"Isto não é qualquer espécie de reforma, é apenas a criação de mais um imposto encapotado (...). Faz-me confusão que um Governo fale tanto da retoma da economia quando afinal de contas vai prejudicar o tecido empresarial responsável pela retoma, que são as médias e pequenas empresas", disse à agência Lusa Carlos Barbosa.
No entender do presidente do ACP
, as medidas apresentadas são completamente "surrealistas" e foram feitas por professores catedráticos, "que vivem num 'bunker'" e não conhecem a realidade do país.
O aumento do preço dos combustíveis e da energia, um imposto sobre o transporte aéreo de passageiros e uma taxa sobre os sacos de plástico são algumas das medidas propostas ao Governo pela Comissão para a Reforma da Fiscalidade Verde. "É evidente que, com os escalões que saíram e com as taxas de carbono, o diesel vai ser o mais afetado e em proporções completamente anormais (...). Com a criação das 'low cost', o governo também vai perder receitas", salientou Carlos Barbosa.
O presidente do ACP desvalorizou também as medidas que passam pela promoção de veículos elétricos e o incentivo à aquisição de bicicletas. "A história das bicicletas e dos carros elétricos é mais uma das coisas para inglês ver e que são umas brincadeiras. Em Portugal não se vende um carro elétrico e as pessoas não andam de bicicleta porque o país é extremamente acidentado. Não há o costume de andar de bicicleta como nos países nórdicos", explicou o presidente do ACP.
Quanto à proposta de regresso dos incentivos ao abate de carros, o presidente do ACP disse que é a única que é positiva, mas insuficiente. "A única medida que é boa é o abate de automóveis, mas não passa dos 3 mil euros, quando antigamente era de 5 mil euros", disse Carlos Barbosa, adiantando que o ACP vai analisar as propostas e pronunciar-se mais aprofundadamente sobre elas até dia 10 de agosto.
Entre as principais medidas previstas no anteprojeto de reforma que a comissão entregou na quarta-feira ao Governo, e a que a Lusa teve acesso, está a tributação do carbono através de "uma reformulação da estrutura do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (IPS), com a criação de uma componente (adicionamento) calculada com base nos fatores de emissão daquele gás e tendo em conta o valor definido pelo legislador para a sua tonelada".
Publicado em Verdesobrerodas
Fonte: Notícias ao Minuto
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