Mitsubishi Pajero TR4:O Pequeno e valente jipe da Mitsubishi e sua vida no exterior.
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Mitsubishi Pajero TR4:O Pequeno e valente jipe da Mitsubishi e sua vida no exterior.


 
O PEQUENO JIPE DA MITSUBISHI TEVE VIDA LONGA NO BRASIL.
"Não se olha, o rótulo pela embalagem" pois é, existe casos de "Jipões" que só andam na cidade e entregam os pontos no lamaçal e não passam de carros de passeio levantados(Edge por exemplo que vem do Fusion) mas existem "Jipinhos" que embora duro na cidade, encaram um 4x4 tão bem como um Toyota Bandeira da vida e esse é o caso do Pajero TR4 que é a versão nacional do iO(mais tarde eu cito ele como importado), a MMC do grupo Souza Ramos desde 1998 produzia a picape L200 na época equipada com motor Astron 2.5 Turbo Diesel de 22KGFMa2000RPM e 87CVa4000RPM.
                                    A L200 apenas com o motor 2.5 Turbo diesel de 87CV.
Em agosto de 2002 já como linha 2003 é lançado o Pajero TR4 ou seja era nacionalização do modelo iO por que muitas pessoas confundiam como "1.nada" e aí complicava, o visual era bem dos utilitário esportivos da Mitsubishi da época:  "quadradão" , ele media 4.03metros de comprimento, 1.68metros de largura, 1.72metros de altura e 2.45metros de entre  - eixos. duas opções de câmbio manual de cinco marchas ou automático de 4 marchas  e o motor era longitudinal e a tração era traseira com 4x4 de engate temporário, o motor era o 2.nada 16V da família 4G com bloco de ferro, cabeçote de pistões de alumínio, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada, o seu diâmetro é de 81.5mm e o curso é de 96.8mm o que totalizavam 1999cm3, a sua taxa de compressão é de 9,5:1 e com isso gerava 18KGFMa4500RPM e 131CVa5500RPM, a sua suspensão utilizava molas helicoidais e amortecedores hidráulicos, na dianteira é Independente tipo McPherson e na traseira é dependente tipo eixo- rígido e os freios são discos ventilados na dianteira e tambores na traseira.
O TR4 chegava ao mercado com motor 2.nada 16V de 131CV.
E esse motor equipou o Lancer e o Galant japoneses e eram importados do Japão e em setembro de 2002 ele era testado na versão manual: 0a100KM/H em 13.5segundos, chegou a 164KM/H segundo a Mitsubishi e o seu consumo urbano foi de 6.8KM/L e o rodoviário foi  de 9.5KM/L dá para ver que apesar de pequeno ele gostava mais é da terra e não da cidade, outra crítica ao jipinho vai para o acabamento: muito simples, típico da Mitsubishi da época, infelizmente que só depois melhorou.
Em outubro de 2003 na linha 2004 nada muda, em fevereiro ele ganhava uma rival por assim dizer: o EcoSport 4WD embora esse fosse mais confortável na cidade, perdia para ele nas trilhas, em outubro de 2004 na linha 2005 só um tanque maior na versão Lounge Range, em julho de 2006 já como linha 2007 a TR4 ganhava nova grade dianteira, faróis e lanternas inspiradas na Pajero Sport, um tanque maior, mantinha as duas opções de câmbio, a única de tração e de motor e no resto nada muda.
Nova grade dianteira, faróis, lanternas e o mesmo motor que um ano depois vira Flex e passava a gerar 131CV com gasolina e 133CV com álcool.
Em julho de 2007 o motor 2.nada 16V da antiga família 4G passava a virar Flex e mantinha a taxa de compressão e com isso com gasolina mantinha os 18KGFMa4500RPM e 131CVa5500RPM e com álcool passava a 19KGFM e 133CV nas mesmas rotações e era linha 2008 e substituía de imediato o motor á gasolina, em outubro de 2008 na linha 2009 nada muda e em outubro de 2009 na linha 2010 ele ganhava nova grade, faróis e para - choques inspirados no Pajero Dakar e novas lanternas traseiras, ele mantinha as duas opções de câmbio e de motores e o motor é o 2.nada 16V passava por alterações a taxa de compressão passava a 11:1 e com isso gerava 20KGFMa4800RPM e 135CVa5500RPM e com álcool vai a 22KGFM e 143CV nas mesmas rotações, de fato esse motor apesar de importado do Japão, já foi aposentado por lá.
Com novas lanternas, para -choques e faróis e a reboque do visual o motor 2.nada 16V passou a gerar 135CV com gasolina e 143CV com álcool.
Em outubro de 2010 na linha 2011 nada muda, em outubro de 2011 na linha 2012 chegava a opção de tração apenas traseira para o TR4 e seguiu sem alterações até agora e ele representa 60% das vendas da Pajero por aqui, portanto é certo que terá muitos anos de vida aqui no Brasil.
A SUA HISTÓRIA NO JAPÃO a Mitsubishi sabia que tinha que oferecer algo mais compacto que as Pajero "normais" e em outubro de 1998 ele é lançado no mercado japonês o Pajero iO que quer dizer "EU" em italiano, ele vinha com duas opções de carroceria: duas e quatro portas, a portas tinhas as mesmas dimensões do modelo nacional, já o duas portas media 3.67metros de comprimento e 2.28metros de entre- eixos, duas opções de câmbio: manual de cinco marchas ou automático de 4 marchas, única opção de tração: a 4x4(igual ao nosso) e única opção de motor: o 1.816V da família G da mesma concepção do nosso "2.nada", o seu diâmetro é de 81mm e o curso é de 89mm o que totalizavam 1834cm3, a sua taxa de compressão era de 12:1 e dotado de injeção direta chamado GDI pela Mitsubishi e com isso gerava 18.4KGFMa3500RPM e 130CVa5500RPM é quase a mesma potência do nosso 2.nada graças a injeção direta( o nosso usa injeção convencional), a suspensão e freios seguiam o modelo nacional que está vivo até hoje nas revendas Mitsubishi.
O Pajero iO com duas portas e o motor 1.816V de injeção direta com 130CV.

Aqui a nossa conhecida quatro portas com o mesmo motor do duas portas.
Em outubro de 1999 na linha 2000 ele também passava a ser feito na Itália com o mesmo motor e no Japão ele ganhava a opção de tração apenas traseira, em outubro de 2000 na linha 2001 ele ganhava nova grade dianteira, faróis e para - choques e junto com eles a troca de motor, o 1.816V dava lugar ao 2.nada 16V que é o mesmo do modelo nacional, mas lá ele tinha injeção direta e com isso gerava 19.5KGFMa3500RPM e 136CVa5500RPM e taxa de compressão de 11:1 e nenhuma mudança em motor e cãmbio e para a versão com tração nas quatro rodas ele tinha a versão TR que usava o 1.816V mas com comando de válvulas mais bravo e com isso passava a gerar 22.4KGFMa3500RPM e 160CVa5500RPM potência que só os TR4 de competição alcançam no Brasil provavelmente.
Nova grade dianteira e faróis e o motor 2.nada 16V com 136CV e injeção direta.

No quatro portas também mudanças visuais e o motor 2.nada 16V e para a versão TR o 1.816V com injeção direta e 160CV, mais tarde o 1.816V com injeção convencional e 116CV.
Em outubro de 2001 na linha 2002 nada muda, em outubro de 2002 na linha 2003  os modelos de tração apenas traseira e a carroceria duas portas saia, só ficava o quatro portas e a tração 4x4 e como novidade para a linha 2003 o motor 1.816V com injeção convencional que gera 16.3KGFMa4000RPM e 116CVa5500RPM multiponto e esse motor era usado nos iO de exportação como você verá mais adiante, em outubro de 2003 na linha 2004 nada muda, em outubro de 2004 na linha 2005 ele deixa de ser produzida na Itália e no Japão nada muda, em outubro de 2005 na linha 2006 nada muda, em outubro de 2006 na linha 2007 a versão TR dava o seu adeus o 2.nada 16V dava adeus e em outubro de 2007 diante das baixas vendas ele dava o seu adeus do mercado japonês.
Em agosto de 1999 já como linha 2000 o Pajero iO chegava ao mercado nacional importado do Japão, apenas com câmbio manual de cinco marchas ou automático de 4 marchas, o motor é o mesmo 1.816V vendido no mercado japonês, só que com injeção multiponto convencional e com isso gera 16.8KGFMa4000RPM e 117CVa5500RPM, suspensão e freios são os mesmos do modelo nacional que chegaria ao mercado três anos mais tarde com visual diferente e motor 2.nada .
                                                   O Pajero iO chegava importado do Japão e o motor 1.816V de 117CV.
E suas importações seguiram ao mercado nacional até 2001 quando formou estoque para a chegada da versão TR4 e o nome foi mudado para não confundir com "1.0" o que não corresponde ao motor.

A Pajero TR4 mostra valentia em uma embalagem compacta e isso é interessante, lógico que  o preço a se sobrar é o desconforto na cidade o que é triste. mas de resto ele mostrou que no Brasil sua carreira está longe de acabar afinal 60% das vendas da Pajero são dele.
 
 
 
 

 


 
 





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