Portugal fala em voltar a incentivar veículos elétricos
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Portugal fala em voltar a incentivar veículos elétricos


Depois de entre 2000 e 2010 ter existido de forma ininterrupta, o incentivo ao abate de veículos em fim de vida poderá estar prestes a regressar, já que faz parte da ante-proposta que foi dada a conhecer pela Assembleia da República. Caso esta ideia acabe por surgir no Projeto-Lei finalizado, ele irá incluir três patamares diferentes de benefícios para quem adquira um automóvel “mais amigo do ambiente”.
A ideia do Governo é que ao trocar uma viatura com mais de dez anos de vida por um automóvel elétrico, o comprador receba um incentivo no valor de 3500€, enquanto na aquisição de um híbrido esta verba seja de somente 2500€. Caso a intenção seja adquirir um automóvel com emissões inferiores a 100g/km, o governo irá garantir um apoio de 1000€ para o comprador. Estes valores são ainda assim inferiores aos dos anteriores programas de incentivos, cujas verbas atingiam os 5.000€.

Tanto a Anecra como a Acap já se congratularam com esta medida, indicando que ela poderá representar um incentivo à renovação do já envelhecido parque automóvel nacional. A média de idades dos automóveis em Portugal atinge de momento os 12 anos, e estas duas associações indicam que esta medida irá servir para retirar das estradas nacionais muitos automóveis cuja idade já se aproxima dos vinte anos. A ACAP indica mesmo que com os atuais moldes da proposta para a Fiscalidade Verde, as vendas automóveis vão ter um aumento de 25%, o que significa uma receita adicional que vários meios de comunicação avaliaram em valores que se situam entre os 50 e os 80 milhões de euros.
Já a Aran considera que esta proposta representa “um aumento de impostos encapuzado”, pois considera que seria mais justo reduzir o ISV para os veículos com cilindradas e emissões mais reduzidas. O ACP também referiu que a proposta para a Fiscalidade Verde irá aumentar a carga fiscal sobre as famílias. A Aran considera ainda que a tarefa de enviar para abate os veículos que já não cumpram os requisitos mínimos de segurança e critérios ambientais é uma responsabilidade dos Centros de Inspeções.

Publicado em Verdesobrerodas
Fonte: Turbo




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