Retrômobilismo #105: Edra Rancho TT, o jipe nacional que chegou quando os importados chamavam atenção!
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Retrômobilismo #105: Edra Rancho TT, o jipe nacional que chegou quando os importados chamavam atenção!



Você conhece a Edra? A marca sempre foi bastante confusa. Em uma breve história, começou em 1974 fabricando fibra de vidro na cidade de Rio Claro (SP) e dois anos depois foi transferida para Ipeúna, também em São Paulo. Em 1990 a marca se arriscou no mercado de automóveis quando o Brasil começou a receber os primeiros automóveis importados. Em 1989 foi criada a Edra Veículos Especiais, precursora da Edra Automotores. Sediada em Rio Claro, tinha o intuito de projetar e fabricar utilitários e carros esportivos. O primeiro produto foi um jipe 4×4, apresentado em 1990: o Edra Rancho TT, utilizando mecânica diesel Maxion (mais tarde também Perkins) aspirada ou turbo, respectivamente com 89 e 110 cv. O carro, com duas portas e capacidade para quatro passageiros, era montado sobre chassi tubular com longarinas de perfil retangular e travessas cilíndricas; a carroceria era construída em chapa de aço dobrada e dispunha de santantônio tubular de segurança. Tinha quatro marchas sincronizadas (opção de cinco) com reduzida, diferenciais de deslizamento progressivo, roda-livre (de engate manual), freios a disco nas quatro rodas e suspensão por molas semi-elípticas e amortecedores. Havia uma versão picape, com cabine moldada em plástico reforçado com fibra.


O jipe podia ser fornecido com duas distâncias entre-eixos (3,68 e 4,38m), teto rígido de fibra ou capota de lona. Eram equipamentos de série bancos anatômicos com encosto de cabeça, cintos de segurança retráteis e painel de instrumentos completo, incluindo relógio de quartzo. A revista Quatro Rodas testou o jipe em Setembro de 1990, ainda como protótipo, e entusiasmou-se com os resultados: comparado com o CBT Javali, Engesa EE-4 e Toyota Bandeirante, o Edra obteve o melhor desempenho em aceleração e retomada, o maior torque, menor consumo e segundo menor preço; o curso da suspensão igualava-se ao excelente Engesa, sendo incomparavelmente superior aos demais. A revista também destacou os dotes de estanqueidade da carroceria, permitindo a travessia de lâminas d?água com profundidade superior a meio metro. Os utilitários Edra foram fabricados em pequenas quantidades por três anos, após os quais tiveram os direitos de produção vendidos para a cearense Nissin, deixando de ser produzido em 1993.


Fonte: LexiCar.com




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