Carros
Engesa 4: O Militar que se tornou cívil e com motor de Opala.
COMEÇOU EM CARREIRA MILITAR, MAS DEPOIS FOI PARA O PÚBLICO CÍVIL.
Sabe o que Jeep Willys, Toyota Bandeirante , Engesa 4 e Agrale Marruá tem em comum? foram desenvolvidos para fins militares, o Jeep foi na segunda guerra mundial, o Bandeirante na Guerra da Coréia e Engesa 4 e Agrale Marruá foram desenvolvidos a pedido do exercito brasileiro, mas no caso do Engesa 4 a ideia era substituir o antigo Jeep Willys que saia de linha 1983 já sob comando da Ford brasileira, então era hora de achar um substituto.
A História do Jeep Willys.
A História do Toyota Bandeirante.
O Engesa 4 chegava ao mercado nacional em outubro de 1984 na linha 1985 para o público civil, para os militares ele já estava na ativa desde 1980, ele tinha apenas opção de tração 4x4 com reduzida que a primeira fazia o papel de reduzida e bem grande, ele media 3.59metros de comprimento, 1.85metros de largura, 1.90metros de altura e 2.16metros de entre - eixos, apenas uma opção de câmbio: manual de cinco marchas e tração integral com reduzida, duas opções de motores ambos quatro cilindros 151 Iron Duke de 2.5 litros do Opala, o seu diâmetro é de 101.6mm e o curso é de 76.2mm o que totalizavam 2471cm3 e com carburador de corpo simples a versão á gasolina tinha taxa de compressão de 8:1 e com isso gerava 17.1KGFMa2500RPM e 82CVa4400RPM e a versão á álcool tinha taxa de compressão de 10,5:1 e com isso gerava 19.4KGFMa2000RPM e 88CVa4000RPM. A sua suspensão era eixo rígido nos dois eixos com molas helicoidais e barras panhard, os freios eram discos sólidos na dianteira e tambores na traseira e a direção era setor e rosca sem fim, dá para ver que o Engesa 4 era bem rustico como o então falecido Jeep Willys e o Toyota Bandeirante que era seu rival direito, mas oferecia motor á diesel.
O Engesa 4 chegava ao mercado de início com motores 151 de 2.5 litros com 82CV na versão á gasolina e 88CV na versão álcool ,mais tarde estreava o diesel que vai ser citado.
Em outubro de 1985 na linha 1986 nada muda e em dezembro de 1985 a versão 2.5 á álcool era testada: 0a100KM/H em 48.9segundos, velocidade máxima de 106KM/H(dá para andar no limite sem tomar multa) e o consumo urbano foi de 4.4KM/L e o rodoviário foi de 5.1KM/L carregado e 5.3KM/L vazio, ou seja era um jipe para meter no matagal. Em outubro de 1986 na linha 1987 nada muda, em outubro de 1987 na linha 1988 nada muda. Duas novidades chegam em outubro de 1988 na linha 1989 a opção de quatro portas com chassi longo, é difícil achar dados técnicos do chassi longo, mas sei que o entre - eixos é de 2.47metros( o mesmo da Envemo Camper) e e outra novidade era o motor Perkins 3.9 á diesel que veio emprestados da Chevrolet D20, o seu diâmetro é de 98.4mm e o curso é de 127mm o que totalizavam 3871cm3, a sua taxa de compressão é de 16:1 e dotado de bomba injetora ele gerava 28.1KGFMa1600RPM e 90CVa3600RPM, no resto não mudava já que o Engesa 4 era superdimensionado em tudo.
A versão de quatro portas chegava ao mercado além dos motores á gasolina é álcool junto com ela estreava o 3.9 á diesel de 90CV.
E o Engesa seguiu sem alterações até outubro de 1992 quando deu adeus ao mercado e a Engesa faliu no ano seguinte.
O Engesa 4 apesar da breve carreira civil, fez sua marca, até hoje é elogiado pela valentia no fora de estrada, começou a carreira usando motores de Opala, mais tarde veio o diesel da D20 e ainda serviu
De base para o Envemo Camper. e ele é um dos modelos que começaram a carreira como militares e depois foram vendidos ao publico civil.
Como seria um Engesa 4 moderno? ao contrário das outras partes, aqui fica na imaginação, já que ele usava motores GM ou Perkins eu sua carreira e no caso o Perkins usado na D20, ele manteria o esquema de chassi próprio e tração 4x4, mas os motores viriam da S10: o 2.4 Flexpower em substituição ao 151 e o 2.8 CTDi também usado na atual S10, mas fica no campo da imaginação.
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